Podem trocar as horas dos jogos, podem trocar os tremoços e as castanhas por outros alimentos dentro dos estádios. Podem as chuteiras ter mil e uma cores e os árbitros não vestirem todos de negro, como antes. Também podem falar em contra-golpe, em vasculações ou na casa tática que não vão alterar o essencial do futebol. Porquê? "Jamé", como diria o outro, irá conseguir alterar o objetivo primeiro do jogo: marcar golos para estar mais perto da vitória.
"Meter a bolinha lá dentro", como a malta gosta de dizer, parece simples para uns, difícil para outros. No fundo, suspiram por eles em todos os cantos de um estádio de futebol mas a verdade é que nem sempre aparecem. Os goleadores e os golos (esse sal do futebol) não estão ao alcance de todos.
«Fico contente. São 12 golos mas houve jogos em que entrei e joguei quatro, cinco minutos ou joguei meia hora ou 20 minutos. É uma competição em que acabei sempre por fazer muitos golos e a muitos clubes da Primeira Liga», começou por contar ao zerozero o avançado.
«Tenho uma carreira que é mediana. Dentro disso, tento alcançar objetivos concretizáveis. Se me perguntam se gostava de chegar ao final da minha carreira como melhor marcador da Taça da Liga? Gostava muito. Se pudesse chegar ao final da minha carreira com mais três subidas? Gostava muito. Temos que ir estabelecendo metas. Essa é uma delas. Gostava de terminar a carreira e ver o meu nome como melhor marcador da Taça da Liga. Olhar para lá e ver que ficou o meu nome».
A finalizar esta conversa com o zerozero e para o jogo de sexta-feira, Tozé Marreco crê que «há um favorito natural». «É um jogo em que pode acontecer muita coisa mas há um favorito. Espero um grande jogo aqui em Coimbra, perto de minha casa [risos].»
2-6 | ||
João Diogo 45' Fransérgio 83' (g.p.) | Jonas 11' Kostas Mitroglou 18' 38' Nico Gaitán 77' Jardel 90' Raúl Jiménez 90' (g.p.) |