A Alvalade chegava a equipa que não perdia há mais tempo no campeonato nacional. Sem perder há sete jogos, o Arouca que se apresentava no terreno dos leões ficava muito aquém daquilo que a formação de Lito Vidigal habituou quem assiste ao espetáculo do futebol.
Contrariamente ao habitual, Nuno Valente, médio de características mais defensivas trocava com Artur que ficava com o seu papel. Valente tinha um objetivo claro: travar William Carvalho e condicionar a construção de jogadas.
Porém, essa alteração estratégica não era suficiente para travar a garra do leão. Walter González ainda chegou perto da baliza de Rui Patrício, mas pouco depois,o Arouca desaparecia do jogo.
Depois de algumas exibições menos famosas do avançado colombiano, Teo Gutiérrez chegou ao primeiro em Alvalade, para João Mário ampliar logo de seguida.
A caminhada descendente do Arouca começava aqui, com mais dificuldades na posse de bola. A passividade e o facilitismo da equipa de Lito Vidigal, que concediam demasiado espaço aos leões, permitia que o marcador continuasse a aumentar: bis de Teo e de João Mário dava 4x0 ao intervalo.
Com a vitória garantida, os leões geriam o resultado. Porém, ainda havia espaço para golos e não só do Sporting. Byan Ruiz assinava o quinto e último golo dos verde e brancos e, dez minutos depois, era a vez do Arouca.
Com um Sporting a gerir o jogo e com o ritmo de jogo que baixava gradualmente, Gégé não vacilou e, na sequência de um cruzamento, fez o golo da formação forasteira e o Arouca reaparecia na partida.
O Arouca reaparecia e obrigou o Sporting a aumentar o ritmo do encontro. Na reta final, as equipas partiam o jogo, criando jogadas que chegavam a ambas as balizas mas sem eficácia que aumentasse o marcador que se fixou no 5x1.
João Mário fez um grande jogo apontando um bis na primeira parte. O jovem jogador leonino mostrou-se fundamental nas transições da equipa verde e branca.