Apresentámo-nos com alguma pressão e ansiedade que nos tirou eficácia, mas acabámos por reagir muito bem. Quando estamos dependentes de outros resultados, há várias emoções que são difíceis de controlar. No intervalo, falámos essencialmente em transformar esta ansiedade em aspetos positivos e em agressividade para cumprirmos o nosso papel. Tivemos vários momentos de qualidade com boa intensidade defensiva, grande caráter e acabamos por vencer. Fico com amargo na boca porque partimos para esta fase a pensar que o apuramento seria muito difícil, porque não estamos habituados a jogar com equipas e partimos com desvantagem em termos emocionais. Conforme fomos ganhando confiança e percebendo que as coisas não são assim tao diferentes, estivemos a um passo de nos apurarmos para os quartos de final. Estou extremamente orgulhoso da nossa prestação nas competições europeias. Acima de tudo, começámos a perceber que não há assim tanta superioridade. Tentámos transmitir isso nos treinos e a equipa foi demonstrando e tendo excelentes exibições contra equipas de alto nível. Acabou como tinha de acabar, não estamos satisfeitos como é óbvio, mas estou satisfeito pela prestação dos meus jogadores. Agora temos a Taça de Portugal, a Taça Hugo dos Santos e o campeonato para disputar, queremos estar nas finais para podermos lutar por esses títulos