Desde a chegada de João Félix ao Chelsea sabia-se que o papel do internacional português ia ser tudo menos fácil, numa equipa com jogadores de sobra e qualidade suficiente para compor vários sistemas táticos. Com Palmer e Nkunku no papel de concorrentes mais diretos, num plantel que chegou a ter mais de quatro dezenas de jogadores, a luta por um lugar no onze estava longe de ser um passeio e confirmou-se. Com os internacionais inglês e francês a ganharem espaço na equipa de Enzo Maresca desde o início da temporada, a chegada do português na reta final do mercado de transferências também não o ajudou e acabou por lhe ser reservado o papel de um suplente de luxo, tal como os dois jogos a titular no campeonato o comprovam-
Entre jogos a titular (7) e como suplente (8) nas competições que têm envolvido o Chelsea, João Félix conseguiu, ainda assim, marcar cinco golos, apesar de ajudar a equipa e o treinador na rotação de jogadores e à consequente gestão do desgaste competitivo de alguns titulares. Félix já percebeu que não pode levantar o pé do acelerador, se quiser aproveitar as oportunidades que lhe vão sendo concedidas, pelo que o jogo com o Everton poderá depender, primeiro da sua utilização, ou não, na Liga Conferência, contra o Shamrock Rovers, na quinta-feira. Em quatro dos cinco jogos dos “blues” na Liga Conferência, o internacional português foi titular em três e suplente utilizado uma vez, permitindo a Maresca dar descanso a Cole Palmer, que soma o dobro do tempo de utilização comparado com Félix.
A gestão que vem fazendo o treinador italiano tem dado frutos e permite ao Chelsea estar envolvido na luta pela liderança da Premier League, onde segue no segundo lugar, a dois pontos do Liverpool, que lidera, com um jogo a menos. Apesar do Everton lutar no fundo da tabela, três pontos acima da linha de água, na sequência de três vitórias, outros tantos empates e seis derrotas no campeonato, Maresca não terá grandes razões para alterar o sistema de rotatividade e é bem possível que volte a apostar em Félix no banco, precavendo um eventual momento de menor inspiração de Palmer ou Nkunku.
Nestas circunstâncias, não admira que Maresca se preocupe em manter o moral de Félix em alta, elogiando o português e Palmer, recentemente, quando disse que ambos viam coisas que os outros não viam e que eram jogadores que justificavam os bilhetes para ir ver os jogos da equipa.
Num contexto favorável para os “blues”, as odds das casas de apostas deixam poucas dúvidas em relação ao maior favoritismo dos londrinos.
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Everton |
Empate |
Chelsea |
Betclic |
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bwin |
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Solverde |
A última derrota do Chelsea na Premier League remonta à 8ª jornada e ao jogo em Anfield, contra o Liverpool (2-1). De então para cá, os londrinos empataram com Arsenal e Manchester United a um golo. Nesses três jogos, curiosamente, João Félix não saiu do banco. Na última jornada da Premier League, contra o Brentford, o internacional português nem no banco de suplentes esteve e na jornada anterior, na vitória contra o Tottenham, também só tinha entrado nos minutos finais, pelo não lhe faltará frescura física se Maresca optar por recorrer a ele nos próximos jogos.
Com tantas e tão boas opções no ataque, não é de estranhar que as casas de apostas apontem o Chelsea como a equipa mais próxima de fazer o primeiro golo neste encontro com o Everton. Além disso, se inserir o código promocional da Betclic VIPZERO, pode receber uma aposta sem risco até 50€ nesta operadora.
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Everton |
Nenhum golo |
Chelsea |
Betclic |
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Betano |
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bwin |
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Solverde |
Para o Chelsea é importante procurar garantir os três pontos contra o Everton, sem correr riscos, para tentar tirar partido de um eventual passo em falso do líder Liverpool, que nesta 17ª jornada da Premier League viaja até casa de um Tottenham em dificuldades. Os londrinos prometem ser um osso difícil de roer, porque precisam de pontos na luta pelos lugares europeus. Os “spurs” recuperaram o caminho das vitórias com uma goleada ao Southampton (5-0), depois de duas derrotas consecutivas para o campeonato contra os “blues” e Bounemouth, mas sabem que correm o risco de descolar dos lugares de acesso às competições europeias, no caso de uma derrota contra os “reds”.