O Portal da Queixa lançou no final do mês de julho uma nova funcionalidade, que permite aos apostadores o acesso ao ranking de melhores Casas de Apostas em Portugal.
Tendo em conta um dos objetivos do site – que é o de prover os utilizadores com ferramentas de resolução de problemas – o investimento do Portal da Queixa neste Top de Casas de Apostas Online incide na avaliação a várias plataformas a operar em Portugal.
No entanto, não irá encontrar apenas avaliações e comentários a Casas de Apostas desportivas, os Casinos online também foram listados e há, inclusivamente, uma lista de Comparadores de Odds e Casinos.
O que muda com esta funcionalidade do Portal da Queixa?
No fundo, o seu acesso a informação sobre os operadores. Este ranking oferece várias opções de pesquisa e filtros, como por exemplo, a possibilidade de conhecer todos os operadores que não possuem licença para atuar no espaço digital português.
Com a alteração da legislação, posta em prática em 2015, Portugal passou a ser um território regulado para as empresas de jogo online e de apostas desportivas.
O SRIJ é o regulador, e apenas as casas de apostas com licença por si aprovada podem operar de forma legal em Portugal, e são as únicas que garantem ao utilizador toda a confiança e segurança.
Investimento na segurança
O Portal da Queixa serve como uma plataforma de sensibilização e de solução de problemas para quem o utiliza. Isto porque existe um leque variado de casas de apostas online que não possuem licença para operar em Portugal, mas que operam na ilegalidade, e que estão demasiadamente acessíveis para qualquer apostador menos experiente ou menos informado.
Com este ranking do Portal da Queixa, será mais fácil para o apostador perceber os prós em investir o seu dinheiro numa casa legal e os contras, naturais de optar por um operador que atua à margem da lei.
Regulação vs. Infração – Quem vence esta disputa e onde está o valor
O mercado de apostas desportivas em Portugal mudou drasticamente desde a implementação de regras tributárias aos operadores. Até ao ano de 2015, nenhum operador de apostas desportivas necessitava de uma licença para conseguir atuar e manter o seu negócio a funcionar.
Desde aí, muito mudou. Os operadores interessados em manter o funcionamento dos seus sites em Portugal passaram a pagar uma taxa tributária associada a uma licença, que os obriga ao pagamento de uma percentagem dos seus lucros, para além de prestarem uma série de serviços e serem obrigados a obedecer a uma série de regras.
Obviamente, os primeiros afetados com essas medidas foram os apostadores, que deixaram de ter acesso a vários mercados de apostas, e passaram a ter de investir em odds bem menores do que as que estavam habituados.
Foi aqui que começou a fuga para as casas de apostas sem licença ativa, o que naturalmente, tratando-se de casas que não seguem a regulamentação ou inspeção, levou ao aumento também das queixas. As faltas de pagamento, a demora nos pagamentos, a falta de apoio ao cliente, são apenas alguns dos exemplos mais frequentes, mas há outros.
O mesmo não acontece se for um utilizador de uma casa de apostas devidamente licenciada, e é precisamente nesta diferença que reside o valor em apostar em casas credibilizadas – pois o barato, fácil e rápido, no fim, sai sempre muito mais caro.