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Nei momenti difficili, c'è sempre nel mio subconscio qualcosa a cui mi appello, e questo è il motivo per cui la Juventus ha vinto anche oggi. » (1)
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Gianni Agnelli sobre o seu amor pela
Juventus
Giovanni "Gianni" Agnelli, conhecido como L'Avvocato [it: o Advogado], é um dos símbolos da Itália do pós-guerra. Herdeiro dos negócios da poderosa família Agnelli, era um industrial e principal acionista da FIAT, dirigente da
Juventus, que como diretor da FIAT controlava 4,4% do PIB italiano, empregava 3,1% da mão de obra industrial do país e era responsável por 16,5% da investigação científica e industrial do país. Homem mais rico da história moderna do país, era letrado, culto, sofisticado, com um gosto requintado e uma elegância que fez escola na indústria de moda masculina.
La Dolce Vita
Estudava direito em Turim quando em 1940 a Itália entrou na
Segunda Guerra Mundial ao lado da Alemanha. Serviu na Frente Russa, onde foi ferido em combate. Lutou também no teatro de operações do Norte de África, pertencendo a uma brigada de tanques FIAT, combatendo os ingleses no deserto entre a Líbia e o Egito. Seria novamente ferido, desta feita durante um dia de folga, após uma discussão com um oficial alemão, levando um tiro deste, enquanto se travava de razões por causa de uma mulher que ambos cobiçavam.
Quando o conflito terminou, Agnelli tinha 24 anos. Como dominava perfeitamente a língua inglesa tornou-se um oficial de ligação ao exército de ocupação americano. Por ter contribuído para o esforço de guerra italiano, o seu avô foi afastado da liderança da FIAT, que passou a ser dirigida por Vittorio Valletta.
Durante esses anos de formação, abraçou uma vida de playboy, namorando diversas mulheres de alta sociedade, presença constante nas notícias do social. Viajva pelas grandes capitais da Europa e estâncias de férias, pela América do Norte, ganhando uma aura de bon vivant que o acompanhou até ao último dos seus dias. Em 1966 assumiu finalmente a liderança da FIAT, transformando por completo o grande grupo económico.
Comprador compulsivo, de carros, mulheres, quadros, ao longo da sua liderança na FIAT comprou empresas por todo mundo, destacando-se três em particular, por serem paixões assumidas: os vinhos do Chateau Margaux, a Ferrari e a
Juventus.
Apesar do casamento com Marella Caraccilo di Castagneto, a sua paixão pelos prazeres da vida não abrandou, contudo, era um feroz businessman, com olho para o negócio e uma capacidade de fazer vergar o mais duro dos negociantes. Assim seria ao longo da vida, marcando tendências na moda e no mundo dos negócios, adquirindo ao longo dos anos uma extraordinária coleção de quadros que legou à cidade de Turim quando morreu. , com olho para o negócio e uma capacidade de fazer vergar o mais duro dos negociantes. Assim seria ao longo da vida, marcando tendências na moda e no mundo dos negócios, adquirindo ao longo dos anos uma extraordinária coleção de quadros que legou à cidade de Turim quando morreu.
A família e a Juve
A ligação da família Agnelli à
Juventus remonta à primeira metade do século XX. Em 1923 Edoardo Agnelli, filho de Giovanni Agnelli - o fundador da FIAT - e pai de
Gianni Agnelli, tornou-se o Presidente do clube, iniciando uma ligação de décadas entre o clube a família Agnelli. Durante o consulado de Edoardo a
Juventus dá os passos decisivos para tornar-se no maior clube de Itália, ganhando o epíteto de
la fidanzata d´Italia [a namorada de Itália].
A 14 de Junho de 1935 falece Edoardo Agnelli na sequência de um acidente aéreo no porto de Génova. Nos meses seguintes o clube entra num período de instabilidade com a saída dos melhores jogadores. Em 1937 por decreto do governo fascista italiano todos os nomes em língua estrangeira (inglesa) foram proibidos e a
Juventus perde o Football Club no nome. Neste período difícil da sua história, o melhor resultado obtido pelos bianconeri foi uma segunda posição atrás da Ambrosiana-Inter em 1937/38.
Terminada a
Segunda Guerra Mundial a
Juventus volta a adoptar a denominação Football Club e retorna a Turim e ao renomeado Stadio Comunale. Em 1947 os Agnelli voltam ao clube com Gianni, filho de Edoardo, a assumir a presidência.
Os títulos regressam com dois scudetto conquistados em 1949/50 e 1951/52, o último dos quais sob o comando do inglês Jesse Carver.
Em 1954 Gianni abandonou a liderança do clube, que passaria para as mãos do seu irmão Umberto em 1956. Depois de um interregno de sucessos as contratações do galês John Charles e do argentino Omar Sivori, que vieram juntar-se a Giampiero Boniperti - no clube desde 1946 - ajudaram de sobremaneira a Vecchia Signora a conquistar os títulos de 1957/58 e 1959/60.
Na segunda época a conquista da Taça valeu a primeira dobradinha da história. Na época seguinte (1960/61), a conquista de mais um campeonato vale à
Juventus a atribuição da
Stella d´Oro al Merito Sportivo [Estrela d´Ouro de Mérito Desportivo]. Um prémio atribuído pela primeira vez a um clube que conquistasse mais de dez títulos.
Durante décadas a família Agnelli liderou a
Juventus, investindo centenas de milhões de liras em aquisições que transformaram o clube num dos gigantes do futebol europeu.
Paolo Rossi,
Platini, Boniek,
Zidane, Baggio, Nedved. Gianni nunca mais teve responsabilidades executivas no clube, mas como presidente da empresa proprietária da
Juventus, era presença habitual no camarote presidencial, dizendo-se entre dentes, que cada jogador de outra equipa elogiado por Gianni, seria brevemente contratado pela Juve...
Agnelli faleceu a 24 de janeiro de 2003, tinha 81 anos. Em 2010, o sobrinho Andrea, tornou-se na mais recente geração da família a ascender à liderança do clube de Turim.
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Nos momentos difíceis, há sempre algo no meu subconsciente a que apelo, e esse é motivo pelo qual a Juventus venceu hoje.»
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