Um Sporting versus Benfica é sempre um inquietante desafio com desfecho múltiplo e cheio de imprevisibilidade.
Este jogo do campeonato foi marcado pela associação às mudanças das equipas técnicas de ambas as equipas. Assim, novas identidades, novas dinâmicas assolaram o estádio Alvalade XXI.
No jogo jogado, a equipa do Benfica ampliou a vantagem pontual para os seus rivais e descobriu o caminho para o êxito através do espaçamento concedido entre Coates e André Pinto. Foi através desta inconsistente tarefa defensiva, na atribuição de papéis de responsabilidade aos 2 avançados benfiquistas, que o desequilíbrio tendeu para a felicidade dos encarnados.
A estratégia do Sporting foi clara, tentou explorar a sua transição ofensiva, nomeadamente partindo o jogo. Deixou sempre os seus alas nas costas dos laterais do Benfica, explorando assim a projeção destes no jogo padrão de amplitude que Bruno Lage vem capitalizando. Apenas no primeiro golo por Bruno Fernandes houve dividendos deste lado explanado.
Mas nada como as imagens para dissecar estas duas dissociações.