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    Germânicos procuram voltar a discutir títulos

    Transição pós-Low e renovação com Flick

    2022/11/19 17:59
    E0

    Com o início do Catar 2022 ao virar da esquina, está na altura de conhecer todas as 32 equipas que vão participar no maior torneio de seleções do mundo. Durante os dias que antecedem o pontapé de partida, o zerozero apresenta-lhe o ADN de cada seleção, assim como a sua figura e técnico.

    O título de 2014, com perfume do Bayern de Guardiola, já lá vai. Joachim Low e a filosofia de jogo baseada na posse e paciência também. Agora, a mannschaft enfrenta o desafio da mudança de geração e da renovação da sua identidade, sob o leme de Hansi-Dieter Flick, que conhece bem os seus pupilos e trouxe mais vertigem, agressividade e solidez nas transições.

    A maior marca desta transformação está no meio-campo. Sem Toni Kroos, há mais intensidade e pressão sobre a bola. Joshua Kimmich e Leon Goretzka formam um duplo pivô forte, que pode incluir igualmente a qualidade técnica de Ilkay Gundogan.

    �Getty /
    Apesar da diversidade tática (opção de jogar com três defesas), o 4x2x3x1 parece ser o sistema que dá mais consistência. Manuel Neuer continua a ser o dono da baliza, Antonio Rudiger e Niklas Sule cimentaram-se como os centrais titulares, enquanto que, nas laterais, a luta parece ser mais animada, apesar da vantagem estar do lado de Thilo Kehrer e David Raum.

    Sem um nove convencional, há soluções para todos os gostos no ataque. À frente do duplo pivô acima referido, pode jogar o cerebral Thomas Muller ou o dinâmico Kai Havertz, igualmente capaz de jogar como ponta de lança. Leroy Sané, Jamal Musiala e Sèrge Gnabry são outros nomes que podem figurar no ataque alemão, que também tem o jovem Youssoufa Moukoko.

    Há curiosidade para ver que novos protagonistas se vão chegar à frente nesta Alemanha renovada e que pretende lançar as bases para o futuro. Inseridos no Grupo E, os germânicos terão a Espanha como principal adversária, mas há que ter em conta Japão e Costa Rica que, recentemente, mostraram capacidade para surpreender.

    A Estrela
    Thomas Muller

    Foi campeão do mundo em 2014, é um dos cinco jogadores com mais internacionalizações da história da Alemanha e figura no top-10 dos melhores marcadores. Isto diz muito sobre o estatuto de Thomas Muller, um jogador por vezes subvalorizado, mas que continua a ser fulcral no ataque da mannschaft.

    O Técnico
    Hans-Dieter Flick

    Depois de 16 anos de Joachim Low, Hansi-Dieter Flick saiu da sombra e do Bayern para assumir o leme da seleção alemã. Em mãos, tem a responsabilidade de fazer a transição de geração e de estilo de jogo, que volte a colocar os germânicos nas grandes decisões.

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