Para catalão ver! Remetente: Trincão, destinatário: FC Barcelona

Entrou aos 67 minutos e ainda foi a tempo de partir a loiça toda. Deambulou de posição, trocou as voltas à defensiva contrária com o seu drible desconcertante e apareceu no sítio certo para carimbar a vitória bracarense. Diamante valiosíssimo que o Barcelona tem para lapidar.
 

Fantástica exibição do brasileiro. Nem pestanejou quando chamado a intervir. Guardou a baliza como se de um cofre se tratasse e não tremeu uma única vez perante as ameaças de Sporar. Guarda-redes dão pontos e Matheus mostrou o porquê de ser um dos melhores do campeonato, mesmo sem grande espetacularidade.

O que menos merecia a derrota. Tal como o homólogo do lado oposto, Max mostrou-se a excelente nível, tanto nos reflexos como nas saídas. Valente e destemido, o canterano leonino vai ganhando cada vez mais estaleca como número 1.

A extremo forçou amarelo a Coates, deixou Ristovski para trás umas quantas vezes e só a definição impediu melhores desfechos às jogadas individuais. Com a alteração tática na segunda parte, Galeno passou a percorrer a ala esquerda por completo e cumpriu a missão com sucesso.

Protestou demasiado, mas tentou sempre dar algo mais quer em transição defensiva, quer na ofensiva. Com a saída de Bruno Fernandes, o brasileiro, tal como Vietto, deve assumir maior protagonismo. Está na hora.

Bem melhor na segunda parte do que na primeira. Sporar deu trabalho, mesmo enfrentando uma linha de três, e Bruno Viana, no meio do pânico, conseguiu manter-se sereno de início ao fim. Atento nas dobras, importância na saída de bola e liderança.
 

Esforçadíssimo. Parecia tarefa inglória para o esloveno, quase sempre desapoiado em terrenos ofensivos, e acabou por contrariar a força dos marcadores diretos, que não são fáceis de evitar. Lutou e foi o grande responsável pelas grandes oportunidades do Sporting em todo o encontro. Faltou ser superior a Matheus nos duelos e definir melhor alguns lances.

Deixou ótimos apontamentos na passada jornada e voltou a não responder à altura, mesmo num esquema de três centrais, onde parecia sentir-se confortável. Tal como o companheiro do lado oposto, Borja foi um dos elos mais fracos e revelou-se impotente para travar Horta, Trincão e até Esgaio.

É ofensivo, gosta de galgar metros e pouco desequilibrou. Ristovski atuou como ala e para além de ter exposto Coates em demasiada no 1x1 contra Galeno, não conseguiu dar a profundidade necessária ao ataque.