Cinco meses depois, a UEFA Futsal Champions League está de volta para Sporting e Benfica, mais uma vez representantes portugueses na única prova de clubes do futsal europeu. Desta vez não há um título para revalidar, mas sim para reconquistar... para o futsal português. E a caminhada começa agora: na Roménia para as águias, na Croácia para os leões.
Os campeões de Hungria e Ucrânia foram adversários da equipa de Pulpis na campanha de 2021/22, mas na Ronda de Elite que o Benfica recebeu - e venceu. A estas duas equipas, as que mais podem complicar a vida ao favorito Benfica, junta-se o Galati, pela terceira vez consecutiva nesta Liga dos Campeões... e em busca do feito histórico de passar a Ronda Principal.
Tarefa teoricamente mais complicada - mas ainda assim mais que alcançável - tem o Sporting em solo croata no Grupo 2. Em Makarska, os verde e brancos vão ter pela frente os dois representantes croatas, começando por jogar contra o vice-campeão Pula e fechando com o campeão - e anfitrião do grupo - Novo Vrijeme. Pelo meio há ainda jogo com o SK Ayat, vice-campeão do Cazaquistão.
Recorde-se que, nesta Ronda Principal A, apenas o quarto e último classificado não segue em frente para a Ronda de Elite. Quer isto dizer que... apenas se algo de muito estranho acontecer Benfica e Sporting não vão seguir em frente, tal é o favoritismo e qualidade de ambos. Resta saber se com ou sem os nove pontos...
A Ronda Principal: «O objetivo fundamental é estar na final four. Estar entre as quatro melhores equipas da Europa é o mínimo para o Benfica. Na final four, tudo pode acontecer, e já neste primeiro torneio não será fácil, mas temos de assumir o nosso favoritismo»
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Principais rivais: «São duas equipas complicadas, que encontrámos na Ronda de Elite no ano passado. Não é habitual encontrar duas equipas deste nível nesta primeira fase, mas temos de ganhar, porque é muito importante alcançar o primeiro lugar deste grupo para sermos cabeças de série na fase seguinte»
Haladás: «Além do nível dos seus jogadores, há poucas equipas europeias a defender à zona de forma pura e não é fácil atacar a zona por falta de hábito. Na Liga portuguesa isso não acontece, e essa será a maior dificuldade. No ano passado fizemos um grande jogo, mas eles terminaram no 2.º lugar, e agora será mais complicado do que no ano passado»
Uragan: «Não sabemos em que estado de forma se encontram e temos de perceber que podemos sofrer se não estivermos ao mais elevado nível»
Galati: «Tem menos experiência, mas bastante qualidade e joga em casa, pelo que não será fácil»
Expetativas: «Temos de ser competitivos em todos os jogos. Ganhar é um hábito, e querer ganhar sempre da melhor maneira possível também. Temos de habituar-nos a querer sempre mais, ser competitivos e demonstrar que temos verdadeira fome de títulos. São dois anos sem títulos, há que pensar que este ano tem de ser nosso. (...) Com as grandes equipas, é notório que temos mostrado um nível alto, mas há que mostrá-lo nos jogos de menor cartaz. Temos de tentar que os adeptos se divirtam com o nosso jogo. É o outro objetivo»
Expetativa: «Com o conhecimento que temos os nossos adversários, sabemos que vai ser um torneio difícil com equipas competitivas que vão trazer dificuldades, mas o Sporting entra em todas as competições para fazer bons resultados e aqui não vai ser diferente. (...)
Afinar os motores para amanhã ⚽️
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Estamos habituados, tanto na Liga como em todas as competições que disputamos. Apesar dessa pressão, vamos estar na presença de três boas equipas e só encarando os três jogos de forma séria e responsável é que podemos discutir os resultados para vencer»
Favoritismo: «O favoritismo tem de se provar dentro de campo. Para vencer, não basta dizer que somos favoritos, temos de o provar. Para isso, temos de encarar os jogos com grande responsabilidade. Os adversários são bons, têm qualidade e são competitivos»
MNK Pula: «Baseiam muito o seu jogo na subida do guarda-redes, que joga muito bem com os pés. Depois, para além de alguns bons jogadores da seleção croata, tem dois argentinos com muita qualidade, assim como o capitão da selecção da Eslovénia, que é muito experiente e tem muita qualidade»
Voltar à Croácia: «A Croácia traz-me excelentes recordações porque fomos Campeões Europeus em Zadar e foi algo que nos vai ficar para sempre na memória. É um país que nos diz muito. Em Makarska nunca tínhamos estado, mas esperamos ter uma alegria parecida àquela que sentimos em Zadar»