Rúben Amorim não culpou o estilo de jogo do Vitória FC, apesar de reconhecer que a equipa sadina foi extremamente defensiva e culpou o jogo leonino e a dificuldade para criar situações de finalização para fechar a questão do terceiro lugar. Apesar de não estar ainda garantido no pódio, Rúben Amorim não sente pressão extra para o último jogo do campeonato, na Luz, diante do Benfica.
«O jogo teve muitas paragens, mas no tempo que teve tentámos fazer o nosso jogo. mas temos de melhorar as coisas básicas do futebol, no passe, na decisão e nessas pequenas coisas. Se calhar é culpa do treinador, que tem de os treinar. Temos de melhorar muito. Custa muito frente a equipas que vêm defender, com o guarda-redes a cair aos 28 minutos. No que se joga, temos de melhorar», atirou.
«Arranjar espaços na muralha do Vitória era complicado, mas se ele não existe temos de arranjar. Tentámos. Em relação ao Benfica, vai ser completamente diferente. Vamos à Luz para vencer. Agora, o Benfica não se vai fechar lá atrás, nós vamos pressionar porque é assim que quero que eles aprendam. Vamos sofrer mais uma semana, mas não há problema. Tem de se jogar contra todos. Calhou ser na Luz, não vai haver pressão extra. Temos sempre de olhar para o lado positivo da situação. Queríamos fechar a fase de grupos sim, temos mais uma oportunidade que é na Luz. Vamos lá para vencer», completou, já sobre o encontro com os encarnados.
Questionado sobre a utilização de jovens de 18 anos à semelhança do encontro desta terça-feira, que o Sporting começou com o onze mais jovem na Liga, Amorim voltou a desvalorizar a questão e garantiu que vai continuar a arriscar.
«É o segundo jogo consecutivo sem vencer, é a minha primeira vez. Apanhámos uma equipa que defendeu com onze dentro do próprio meio-campo. Um jogador com 18 anos tem de saber fazer um passe, um jogador do Sporting ainda mais. Estou a fazer o melhor para o clube e não para mim. Não estou aqui para me defender. Vou continuar a arriscar. Sempre que o clube precisa, faço o mais importante para o clube. Não me interessa nomes ou idade», concluiu.
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