O médio mexicano está de volta à seleção do seu país, depois de um ano ausente, no qual se dedicou exclusivamente ao FC Porto. O agora jogador do Atlético de Madrid era, na altura, capitão da seleção e, em junho de 2018, voou para o seu país para trabalhar na preparação para o Mundial da Rússia, só que um episódio deixou-o em maus lençóis.
Herrera foi apanhado como um dos organizadores de uma festa privada e foram várias as imagens do médio a receber várias mulheres na entrada de uma casa onde estariam outros colegas de equipa. Algo que não o impediu de seguir à Rússia, ainda que com uma paragem vital em Portugal, onde se encontrava a sua família.
«Sabia o que tinha feito, sabia o que realmente tinha acontecido. Falou-se muito e muitas coisas não tinham acontecido. Fomos a uma festa, que qualquer um pode ter, e não é por irem mulheres que quer dizer alguma coisa. Essa situação criou uma má imagem sobre mim, até porque amanhã o meu filho chega ao Youtube e vê vídeos meus desse acontecimento, e não vai ser fácil explicar-lhe uma situação muito complicada», contou, em entrevista à Azteca Deportes.
Na altura, o jogador viajou de urgência para Portugal, no sentido de explicar à mulher o sucedido, mesmo que tal significasse ficar de fora da lista para a Rússia.
«Falei com o selecionador e disse-lhe claramente: ‘se não me der autorização [ndr: para voar para Portugal], eu vou na mesma. Com muita tristeza, mas o mais importante para mim é a minha família. Cheguei a pensar em deixar a seleção, mas as coisas acabaram por correr bem e depois do Mundial decidi que não fazia sentido tomar essa decisão. Decidi antes tirar essa pausa porque achei que era importante para mim e para minha família. Agora, poder voltar é um orgulho para mim», referiu, neste regresso.