Que melhor festa podia o Benfica pedir na homenagem a Eusébio e na estreia em jogos no Estádio da Luz em 2015? Os encarnados venceram e convenceram frente ao Vitória de Guimarães, realizando seguramente uma das melhores exibições da temporada, e depois do triunfo diante do terceiro classificado mantêm-se com tranquilidade na frente do campeonato.
Ainda não estavam decorridos 20 segundos de jogo e já Jonas ameaçava a baliza de Assis. O avançado brasileiro, no entanto, falhou o remate e apenas adiou aquilo que acabaria por acontecer aos 13 minutos e que na altura se adivinhava, tendo em conta as vezes em que os encarnados chegavam com perigo à área adversária.
Foi sem surpresa que Jonas inaugurou o marcador aos 13 minutos. O Benfica apostou em atacar pelo corredor direito para aproveitar o facto de Rui Vitória ter lançado em jogo o inexperiente Khalil Chemmam, lateral-esquerdo que fez a sua estreia e mostrou alguma descoordenação com o resto da defesa, e colheu os frutos disso, acabando a primeira parte com três remares ao ferro da baliza à guarda de Assis.
O Vitória de Guimarães, por sua vez, sentiu muitas dificuldades para estancar o volume de jogo ofensivo do Benfica. André André foi bastante marcado pelo meio campo dos encarnados e o ataque dos minhotos ressentiu-se disso, acabando por quase nunca ter ameaçado a baliza de Júlio César. E quando o fez, tal como aconteceu no final da primeira parte, Júlio César tratou de resolver a questão.
Ao intervalo o resultado de 1x0 era escasso para o Benfica, mas a verdade é que o Vitória de Guimarães mantinha-se na discussão do resultado, podendo esboçar uma reação na segunda parte. Em comparação com os primeiros 45 minutos, os minhotos conseguiram ganhar mais liberdade no terreno, mas a vez em que estiveram mais perto de ameaçar em mudar o resultado foi através de um remate de fora da área de Hernâni, depois de uma asneira de André Almeida.
O Benfica, mesmo não atuando com o mesmo ritmo frenético da primeira parte, controlava o jogo e acabou por praticamente sentenciá-lo aos 54 minutos, com um golo de Ola John. A partir daí, os campeões nacionais apenas tiveram que gerir a vantagem construída e fizeram-no quase sempre com sucesso, acabando mesmo por ampliá-la a um minuto dos 90.