Não foi uma experiência de todo positiva aquela vivida por Facundo Ferreyra na Luz. O avançado argentino deixou os encarnados em janeiro em definitivo para se mudar para o Celta de Vigo, onde já leva um golo em três jogos, e em entrevista ao jornal AS explicou o porquê da mudança.
«Uma pessoa do Chacho [Coudet, treinador do Celta] abordou-me para dizer-me que ele me queria e eu disse que sim. Não estava a jogar quase nada no Benfica e sabia que a minha etapa ali tinha acabado. Resolveu-se tudo muito rápido», contou o avançado, que se desvinculou dos encarnados abdicando de um ano de contrato.
O avançado de 29 anos até podia não ter ido sozinho para Vigo, uma vez que Cervi também esteve perto de rumar ao norte de Espanha, mas os bons jogos realizados ao serviço dos encarnados durante o surto de covid-19 acabaram por alterar o cenário.
«Tentei não falar muito porque sei que esteve perto de vir para aqui, mas agora está no Benfica e como amigo quero que lhe corra tudo bem. Se isso não suceder, quem sabe tenha vontade de sair e possa vir. O futebol é assim, não o tinham em conta, não estava a jogar, mas teve a sorte de entrar por causa das lesões, foi o melhor da equipa e já não o deixaram sair», revelou.
Ainda recordando a passagem pelo Benfica, Ferreyra deixou rasgados elogios a João Félix, a quem aponta a uma possível Bola de Ouro no futuro.
«Recordo que cheguei e falaram-me de um miúdo de 18 anos que jogava bem. Quando o vi parecia um bebé, mas nos treinos já se via a qualidade que tinha. Para além disso, para ele era igual jogar na equipa B ou na equipa principal. Félix não tem limites, pode chegar onde quiser. Pode chegar a ser Bola de Ouro tranquilamente. Tem tudo, qualidade e mentalmente é muito forte