Custou, mas a vitória foi para quem mais a mereceu

Justíssimo. Venceu a melhor equipa, a mais bem preparada e a que mais fez para merecer o triunfo. O Liverpool ganhou ao Paris Saint-Germain por 3x2 num duelo bem disputado, pese embora a maior superioridade dos reds no encontro.

A formação francesa, por sua vez, voltou a demonstrar que o talento dos seus intervenientes consegue contornar quase todos os obstáculos. Thomas Tuchel tem ainda muito trabalho pela frente e ficou mais do que provado que a equipa necessita de mais tempo para assimilar as suas ideias.

A primeira parte, dominada pelo Liverpool, contou com três golos. Sturridge (30') - a grande novidade do onze -, de cabeça, e James Milner (36'), de penálti, colocaram os anfitriões em vantagem por dois, mas Thomas Meunier (40') reduziu distâncias ainda antes do intervalo - excelente execução do defesa belga.

No segundo tempo, a tendência manteve-se e Areola foi chamado a intervir por algumas ocasiões. Mo Salah viu um golo ser-lhe anulado... e o PSG acabou por aproveitar a ineficácia contrária. Numa jogada conduzida por Neymar, Mbappé (83') acabou por beneficiar de um ressalto e colocou o resultado em 2x2.

Contudo, Bobby Firmino, ele que começou no banco de suplentes, já no período de descontos, vestiu a pele de herói e colocou, uma vez mais, Anfield Road ao rubro.

No outro encontro do grupo C, Nápoles, com Mário Rui a titular, e Estrela Vermelha empataram a zero golos numa partida globalmente dominada pelo conjunto italiano.