Numa época em que Nuno Espírito Santo alternou em alguns jogos entre o 4x4x2 e o 4x3x3, parece ser cada vez mais seguro que o treinador está decidido em adotar o primeiro sistema tático, com dois avançados.
Este sábado, diante do Nacional, Nuno Espírito Santo voltou a optar pelo 4x4x2, num jogo que fica marcado por uma estreia de luxo, a de Diogo Jota. O jogador de 19 anos do FC Porto esteve sublime ao lado de André Silva na frente de ataque dos dragões: fez um hat-trick, mas demonstrou muito mais para além dos golos que marcou.
Diogo Jota é muito móvel, rápido, procura de maneira incansável desmarcar-se, rematou muito à baliza de Rui Silva, tem qualidade de cabeça, sendo que até marcou dessa forma, superou e de que maneira o duelo com Tobias Figueiredo, que foi expulso, num sinal lógico de que não esteve nos seus melhores dias e ... entende-se na perfeição com André Silva. Aliás, o segundo golo do FC Porto é resultado de um excelente entendimento entre os dois atletas: André Silva fez um excelente passe para Diogo Jota, que com muita classe, fez um pequeno chapeú a Rui Silva.
No entanto, nem com a excelente exibição de Diogo Jota, a genialidade de Otávio se apaga. Permanece a mesma, o brasileiro é o principal desequilibrador do FC Porto e, este sábado, fez outra assistência para André Silva.
Nota ainda para o regresso de Layún às assistências -foi o líder do campeonato na época 2015-2016 - e aos bons cruzamentos, com que habituou os adeptos, algo que não se verificava nos últimos jogos e que é de interesse para o FC Porto, considerando a importância significativa que o jogador mexicano tem no ataque dos dragões.
Importante ainda referir o regresso de Herrera à titularidade. O mexicano provou merecê-la, ao fazer um jogo muito dinâmico e seguro, sendo que o seu momento de ouro está numa tabela fantástica com Diogo Jota, que se traduziu o primeiro golo.
0-4 | ||
Diogo Jota 11' 38' 44' André Silva 58' |