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    Grande entrevista à jogadora alemã das águias

    Anna Gasper e o Benfica: «Se há um ano e meio me dissessem que estaria aqui, ria-me»

    Em 2022, Anna Gasper trabalhava no departamento de recursos humanos de uma empresa em Viena, na Áustria, e o futebol ocupava um lugar secundário na sua vida. Antes disso, esteve seis meses sem jogar depois de fechar um ciclo de sete temporadas na 1. Bundesliga. Atualmente, a médio alemã do Benfica é um dos nomes incontornáveis do conjunto encarnado que, esta terça-feira (20h), se vai estrear na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, frente ao Olympique Lyon.

    Aos 27 anos, a jogadora natural de Colónia vive uma espécie de segundo fôlego na carreira, depois de ter assinado pelo emblema da Luz em janeiro de 2023. Na grande entrevista ao zerozero, Anna Gasper recorda as dificuldades dos primeiros meses em Lisboa, essenciais, na sua opinião, para estar no patamar em que atualmente se encontra, e recorda a incredulidade perante uma transferência que a levou a pensar que estava «num filme.» 

    Desde o dia da apresentação como jogadora do Benfica, Anna Gasper disputou pela primeira vez a Liga dos Campeões, viveu sensações especiais em Frankfurt e pisou o relvado da Luz - o mesmo onde vai jogar esta terça-feira - precisamente frente ao Eintracht, na fase de grupos. A internacional jovem pela Alemanha fala também do talento português e do nível «mínimo» obrigatório para uma eventual surpresa encarnada frente ao conjunto francês, oito vezes campeão da Europa.

    «Foi um passo muito grande (...) Em duas semanas estava aqui, de malas feitas»

    zerozero | Gostava de começar por perguntar como foi este primeiro ano em Lisboa e em Portugal e fazer, desde já, a pergunta mais difícil: como está o seu português?

    Anna Gasper | Na verdade, está muito bom e estou satisfeita. Na semana passada tive o meu teste de nível «A1» e passei com 98%, o que é muito bom.

    zz | Sendo assim, não é preciso fazer a entrevista em alemão; pode ser em português [risos].

    AG | Bem... [Risos]. O problema é o falar. Devo dizer que entendo bastantes coisas. Sobretudo nos treinos, quando os treinadores falam, quando as jogadoras falam... entendo muito daquilo que é dito. Mas o falar é sempre aquela coisa. É preciso ter confiança, porque não queremos expressar-nos mal. Mas confesso que estou bastante satisfeita. Continuo a ter uma aula por semana com um professor, mas não deixo que isso seja uma dor de cabeça.

    zz | Não precisa de mais, por enquanto. Quando se mudou para Lisboa, em janeiro de 2023, foi tudo novo para si. O que é que a surpreendeu, fascinou ou desiludiu neste último ano em Lisboa?

    qÀs vezes ainda me sinto como se estivesse de férias [risos]
    Anna Gasper, jogadora do Benfica
    AG | Para mim, globalmente, foi um passo muito grande porque a transferência aconteceu de repente e de forma espontânea e duas semanas depois estava aqui, de malas feitas. Um país novo, jogadoras novas, não conhecia ninguém, ninguém falava a minha língua... Foi demasiado, ao início. Mas algo que depois nos ajuda é o jeito dos portugueses e a mentalidade; são abertos, abordam-te e procuram integrar-te. Mesmo que eles não falem inglês, procuram deixar-te à vontade e isso ajudou-me bastante. Mas o primeiro meio ano, até ao verão, foi muito duro para mim. Como disse: país novo, pessoas novas, ninguém falava a minha língua. Eu também não estava nas melhores condições físicas nessa altura, o que veio por acréscimo. Ou seja, tinha treinos muito duros para atingir este nível e, para além disso, andava cansada mentalmente por ser tudo novo. O primeiro meio ano foi duro, mas olhando em retrospetiva foi o melhor que podia ter feito porque neste verão já estava em forma, já conhecia toda a gente e depois juntou-se a Lena [Pauels], que é alguém que eu já conhecia e que fala a minha língua, e tudo isso facilitou. 

    zz | Claro, é compreensível.

    AG | Depois, o país e o clima. É um sonho. Às vezes ainda me sinto como se estivesse de férias [risos]. É algo muito diferente daquilo a que eu estava habituada durante toda a minha vida.

    «Esse dia foi uma loucura total»

    Gasper no dia da apresentação no estádio da Luz @SL Benfica

    zz | Disse aí algo importante e é um tema que eu gostava de abordar. Quando estava em Viena, a Anna trabalhava a tempo inteiro. Se olharmos para a sua situação atual, inserida num clube ultra profissional, a jogar nos quartos de final da Liga dos Campeões, é uma "loucura" tudo o que aconteceu na sua vida neste último ano.

    AG | É uma loucura. Se há um ano e meio alguém me dissesse que eu estaria aqui sentada e a jogar futebol profissional a tempo inteiro, provavelmente eu ria-me dessa pessoa [risos]. A verdade é que eu tomei a decisão, quando estava na Alemanha, de não ter o meu foco principal no futebol; foi por razões pessoais, por ter definido prioridades em relação à família e a questões de saúde. Decidi para mim que tinha de traçar essa linha numa questão difícil. Analisando agora, e com base na minha situação atual, acho que foi a decisão certa para o meu desenvolvimento pessoal. Estive meio ano sem jogar qualquer futebol e percebi, claro, que era algo que me fazia falta. Joguei, depois, em escalões inferiores em Viena e outro meio ano na Primeira Liga no Austria Wien, mas a trabalhar 40 horas por semana. Das oito da manhã às quatro da tarde estava no escritório e às cinco e meia estava no treino. E fazer isso todos os dias era duro. Mas foi o melhor que podia ter feito, essa decisão que tomei, e passar por essa experiência porque acabas por dar ainda mais valor ao facto de poderes fazer aquilo que amas como profissão e, a par disso, ainda poder fazer uma licenciatura. Não há muita gente que pode afirmar isso de si.

    zz | Definitivamente, é uma história incrível. Posso perguntar qual era a sua profissão em Viena?

    AG | Trabalhei em recursos humanos. Ou seja, fazia entrevistas de emprego, contratava para empresas e acompanhava todo o processo de candidatura.

    zz | No dia 23 de janeiro de 2023 estava a ser apresentada na Luz, um estádio com 65 mil lugares, como jogadora do Benfica. Ainda se lembra das emoções desse dia?

    qDas oito da manhã às quatro da tarde estava no escritório e às cinco e meia estava no treino. E fazer isso todos os dias era duro
    Anna Gasper, jogadora do Benfica
    AG | Esse dia foi uma loucura total. Viajei para Lisboa com o meu empresário, à tarde assinei contrato, fiz a visita ao estádio... foi um pouco como num filme, nem estava a acreditar verdadeiramente naquilo. Ainda no avião, pensei: "O que é que eu estou aqui a fazer? Como é que tudo isto aconteceu?" Mas depois veio a forma como fui recebida, quando me mostraram a forma profissional como todo este clube está montado, não só no futebol. A quantidade de modalidades que existem é uma loucura e é algo que não é normal na Alemanha, que um clube tenha tantas modalidades masculinas e femininas. E percebes que num período de tempo tão curto este clube [no futebol feminino] cresceu tanto e domina em Portugal. É uma história impressionante. 

    zz | Desde então, já jogou no Estádio da Luz, nomeadamente na Liga dos Campeões frente ao Eintracht Frankfurt. Eu nunca joguei num estádio com essa dimensão, mas imagino o quão importante deve ser. Poder jogar num palco desses mexe com uma pessoa ou não?

    AG | Claro! É uma honra, diria, poder jogar ali. Mas é para isso que nós trabalhamos; para podermos ter esse tipo jogos lá, como aconteceu frente ao Frankfurt ou na época passada frente ao Sporting, onde estiveram 27 mil pessoas. Isso mexe com uma pessoa, o saber que as pessoas vão ao estádio para nos verem a jogar, para nos verem a fazer aquilo que amamos. É algo muito especial e uma honra o clube dar-nos a possibilidade de podermos jogar esses jogos ali. É um sentimento muito especial.

    zz | O dia a dia na Liga é importante, claro, mas não há como evitar: terça-feira há quartos de final da Liga dos Campeões frente ao Olympique Lyon. Creio que na apresentação ou numa entrevista anterior disse que a Liga dos Campeões era um sonho. Agora está a jogá-la, defrontou o Barcelona, viveu aquele 4-4 em Lisboa... O que é que leva desta experiência?

    AG | Levo toda esta viagem na Liga dos Campeões. Desde a qualificação, em que voamos para o Chipre, uma experiência que foi nova e que eu não conhecia. Da minha parte, só posso dizer que estou a saborear o facto de ter esta oportunidade de poder jogar no maior palco que existe no feminino - para lá da seleção nacional - e mostrar-me contra as melhores do mundo. Frente ao Barcelona, ainda que lá as coisas não nos tenham saído assim tão bem.

    «O que fizemos nesse 4-4 frente ao Barcelona é o mínimo»

    Gasper em ação frente ao FC Barcelona @Getty /

    zz | Eu não ia falar desse jogo, ia focar-me apenas no jogo em Lisboa [risos].

    qVamos querer passar; não é do género: "Foi bonito, agora podem seguir vocês."
    Anna Gasper, jogadora do Benfica
    AG | Exato [risos]. Aquilo que conseguimos nesse 4-4 foi uma loucura. E mostrou-nos que, se formos capazes de colocar em campo o que fizemos nesse dia, somos capazes de jogar 'taco a taco', ainda que também nos tenha mostrado que a exibição desse dia é o mínimo que temos de fazer. Se nos lembrarmos das lesões que tínhamos nessa altura e quantas estão de regresso agora, podemos afirmar que sabemos o que tem de ser feito para, eventualmente, termos uma hipótese realística e que eu considero existir. Mas também temos presente que precisamos de ter um dia perfeito. Talvez nos ajude o facto de jogarmos primeiro em casa e de ter a segurança de sabermos que os adeptos que vão estar no estádio estão ao nosso lado e a apoiar-nos. O grande objetivo era passar a fase de grupos, mas estando lá [quartos de final] vamos querer passar; não é do género: "Foi bonito, agora podem seguir vocês." Claro que queremos seguir em frente. Vai ser muito difícil, porque tal como o Barcelona elas têm uma equipa de classe mundial, com as melhores jogadoras. Mas esse é o desafio, esse é o nível onde queremos chegar um dia para podermos estar à altura. Se jogarmos como fizemos aqui em casa, sem pressão - porque já estávamos qualificadas e isso foi importante - creio que a pressão agora está mais do lado do adversário, porque elas são as grandes favoritas e é esperado que passem. 

    zz | O Lyon "tem", o Benfica "pode" e isso pode ser uma vantagem para vocês, como disse, e talvez apareçam 20, 30 mil pessoas. Gostaria de voltar ao jogo com o Frankfurt, porque em termos pessoais acredito que tenha sido importante para si. Poder mostrar-se na Alemanha, com família e amigos no estádio. Como é que foi?

    AG | Foi um jogo muito especial para mim. Todos os membros da minha família que tinham possibilidade estiveram lá; e são muitos. Tenho quatro irmãos, três dos quais foram com as parceiras, os meus pais, amigos... É, obviamente, muito especial. Jogar novamente no teu país, mas não numa equipa alemã mas na Liga dos Campeões, ainda por cima no estádio do Frankfurt, foi um momento muito especial. No final, tivemos alguma sorte com o resultado, o que fez com que fosse um sucesso para nós, mas a exibição em Frankfurt não foi assim tão extraordinária. Mas foi um sentimento especial porque não é comum tanta gente importante para mim estar reunida no mesmo jogo - claro que me visitam aqui em Lisboa, mas nunca ao mesmo tempo.

    zz | A viagem de Colónia para Frankfurt sempre é mais curta. Voltando ao jogo com o Lyon. Com a Jéssica Silva, que já lá jogou - ainda que com uma lesão grave -, consigo e com a Lena Pauels, que têm experiência de Bundesliga, com a Kika Nazareth, que é um estrela em Portugal... Não é um Benfica totalmente inexperiente aquele que vai para este jogo. Como é que pensa que o Lyon se vai preparar? Haverá respeito também, não?

    AG | O mais perigoso para elas seria subestimar-nos. O 4-4 com o Barcelona foi uma espécie de aviso para elas. Se olharmos para as nossas jogadoras, para uma Kika, para uma Jéssica e para a classe individual que aportam, acredito que seja difícil de analisar ou difícil de defender. Acredito que elas [Lyon] estejam avisadas para o futebol positivo da nossa equipa; se encontrarmos o nosso ritmo e o nosso jogo fluir, é difícil travarem-nos. Por isso, acredito que tentem impedir precisamente isso e não nos vão querer deixar entrar nesse flow, por forma a capitalizarmos as nossas qualidades. Mas se fizermos bem o nosso trabalho, creio que será difícil para elas porque somos capazes de jogar um futebol variado fruto do misto de jogadoras que temos, que sabem fazer bem várias coisas. Elas vão analisar a nossa equipa, não vai ser fácil e seguramente que vão montar uma estratégia, mas nós vamos fazer exatamente o mesmo.

    «A seleção portuguesa é muito boa»

    Gasper frente ao Eintracht Frankfurt @Getty /

    zz | Quero pedir uma comparação que, acredito, pode fazer, uma vez que jogou sete épocas na Bundesliga ao serviço do Turbine Potsdam e do Bayer Leverkusen. Em Portugal questiona-se em que ponto se está como Liga; há quatro, cinco anos as coisas eram muito diferentes, e gostava de perguntar em que patamar coloca a Liga Portuguesa em comparação com a Bundesliga, por exemplo?

    qO mais perigoso para elas seria subestimar-nos. O 4-4 com o Barcelona foi uma espécie de aviso para elas
    Anna Gasper, jogadora do Benfica
    AG | Embora já não jogue na Bundesliga há algum tempo vou acompanhando os jogos e diria que é um campeonato com mais equipas capazes de "chatear" os grandes, sobretudo na vertente tática e física que depois lhes permite lutar pelos lugares de cima. Creio que esse é um pouco o problema em Portugal, também porque muitas jogadoras não fazem isto de forma profissional como nós e por isso não podem dar o mesmo e treinar todos os dias. Mas seria importante para Portugal que mais equipas conseguissem jogar pelos lugares cimeiros e incomodar os grandes e não apenas duas ou três equipas que permitem jogos disputados; e isso seria, claro, melhor para o Benfica, se a Liga se tornasse mais competitiva, porque nos faria uma equipa melhor. Mas, como tu disseste e como já ouvi de outras pessoas, está muito melhor. Estão no bom caminho, também no que diz respeito à seleção vê-se claramente que está a crescer e a qualificação para o Mundial mexeu com muitas coisas. As meninas têm uma perspetiva e acreditam que podem concretizar esse sonho e jogar de forma profissional aqui, para que Portugal não seja apenas um país formador e depois todas emigrem para Inglaterra, Alemanha ou Espanha.

    zz | Abordou aí um assunto que gostaria de tocar. Você partilha balneário com quase meia seleção portuguesa e o último Mundial foi muito interessante por ter sido o primeiro para Portugal, ainda para mais com a forma como foram eliminadas frente aos EUA. Como é que avalia a prestação portuguesa e como é que as internacionais regressaram?

    AG | Num primeiro momento, estavam desiludidas. Se nos lembrarmos, como disseste, do jogo com os EUA, com a bola no poste, o quão perto estiveram de conseguir uma surpresa... Mas isso transformou-se rapidamente em orgulho e alegria por,  no primeiro Mundial, terem estado tão perto. Perceberam que se podem medir com as melhores do mundo, nos maiores palcos como num Mundial, onde a pressão é muita. Eu acho que a seleção portuguesa é muito boa, afinal reúne as melhores jogadoras do país; e as jogadoras portuguesas são todas extraordinárias tecnicamente e adoram jogar em equipa. Portugal evoluiu muito em termos físicos também e quando combinam as duas coisas é muito difícil para as adversárias. 

    «Seleção? Tento não colocar demasiada pressão»

    Gasper espreita regresso e estreia na seleção alemã @Getty /

    zz | A propósito do Mundial, há uma reestruturação na seleção alemã - não vou entrar em detalhes sobre o que se passou -, a Martina Voss-Tecklenburg saiu. Isto para perguntar de forma direta: você está a jogar os quartos de final da Liga dos Campeões, joga ao mesmo nível de muitas internacionais alemãs, por isso a seleção é ou tem de ser um tema para si?

    AG | Confesso que não perco muito tempo a pensar sobre esse assunto. Claro que me dou conta que essa pergunta me começa a ser feita com alguma insistência. Eu sei que estou no "radar" da seleção e que as minhas exibições voltaram a ser observadas, mas também sei que a concorrência é enorme, sobretudo na minha posição. Eu procuro continuar a mostrar o rendimento aqui como tenho feito até agora e tudo o que possa vir, que venha. Claro que é um sonho voltar a ser chamada e poder fazer o primeiro jogo pela seleção A, nem pretendo esconder isso; claro que é o objetivo. Mas tento não colocar demasiada pressão sobre mim nesse aspeto e procuro provar-me ao mais alto nível como agora, porque não posso fazer mais do que isso. A seleção qualificou-se para os Jogos Olímpicos no verão e acredito que o mais tardar depois disso se registe uma pequena reestruturação, com um novo selecionador - que foi apresentado agora - e talvez as possibilidades, nessa altura, sejam maiores. Até lá, vou tentar manter o meu nível exibicional e talvez a oportunidade se dê.

    zz | Claro. Chegar às meias-finais da Liga dos Campeões ajudaria [risos].

    AG |Seria fantástico [risos].

    zz | Estamos quase a terminar. Você e a Lena [Pauels] não são as únicas alemãs no Seixal. Há lá outros, nomeadamente o Roger Schmidt e os seus assistentes. Por isso, tenho de perguntar: já se cruzaram, por exemplo, ao pequeno-almoço? Já formaram uma espécie de "grupo alemão"? Como é que é essa relação?

    AG | Não há um grupo, isso não [risos]. A verdade é que a equipa masculina tem um setor separado dos restantes no Campus, mas já nos cruzámos e já ouvimos alguém cá fora a falar alemão ao telefone e perceberam que havia quem compreendesse [risos]. Mas não houve grandes conversas, a não ser um "bom dia" em alemão; não houve conversas mais longas, digamos assim.

    zz | Última pergunta: Colónia, Viena, Potsdam ou Lisboa. Leverkusen deixo de parte. Qual é a sua cidade favorita?

    AG | Para jogar futebol ou para viver? [risos]

    zz | Para as duas coisas, mas em última instância para viver. Qual é a mais bonita?

    AG | Atualmente, e sinceramente, Lisboa. Sinto-me super confortável aqui e acho que ainda vou ficar por cá algum tempo, mas o futebol é muito rápido e nunca sabemos o que é que vai acontecer. Mas diria assim: as decisões que tomei e como as tomei foram bem tomadas.

    Veja as incidências da partida no acompanhamento feito pelo zerozero.pt.

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