«Não chega sermos campeões, ainda podemos bater o recorde de pontos do Sporting»

No fim do jogo com o Portimonense, Rúben Amorim era, de forma natural, um treinador satisfeito.

Importante marcar cedo? Sim, mas olhando para as oportunidades que tivemos, podíamos ter marcado mais cedo. Controlámos sempre o jogo, todos os pontos fortes do Portimonense. Fomos bons na pressão e só pecámos porque houve momentos em que tivemos pressa em chegar à baliza do Portimonense. Foi um jogo competente da equipa.

Coates a sair a jogar: Quem tem espaço é que tem de jogar. O Coates carregou porque o Hildeberto estava mais preocupado com o Morten e ele tem capacidade para sair a jogar. Às vezes temos de arranjar espaço onde não há.

Paulinho e Gyokeres: Sabíamos que o Portimonense defendia com quatro e baixava dois alas, portanto colocámos mais um homem exta dentro da área. O Porte com bola jogou como ala, sem bola é que jogou como médio.

Título perto: Obviamente que esperamos que o Benfica escorregue, mas está nas nossas mãos. O objetivo é ganharmos para a semana, mas sermos campeões não chega. É o objetivo maior, mas ainda podemos bater o recorde de pontos do Sporting e acrescentar jogos sem sofrer.

Palavra para os adeptos: É difícil de controlar, mas realço que nos acompanharam sempre. Para quem dizia que não conseguiríamos ganhar títulos com público… Vamos ver. Ainda não acabou, mas eles tiveram um grande papel este ano.

Sporting ainda pode não ser campeão? Matematicamente ainda é possível. Não teria explicação, mas enquanto for matematicamente possível temos de fazer o nosso trabalho. E realço que há outros objetivos para alcançar.