Não foi ideal para nenhuma das equipas, mas tendo em conta que ambas desesperavam por pontos, o empate até não caiu demasiado mal. O Vitória FC interrompeu a série de quatro derrotas seguidas na Liga (seis, entre todas as provas) e o Chaves, último classificado, empatou pela segunda vez seguida.
Com o equilíbrio a ser nota dominante desde o início, o jogo manteve-se morno durante um largo período, com pouco mais a registar do que um livre batido diretamente por Bressan para defesa de Cristiano e pedidos de penálti dos flavienses por alegado toque com o braço de Vasco Fernandes.
Na fase final do primeiro tempo, o nível de emoção lá aumentou um pouco, com o Vitória a aproximar-se do golo: Mendy atirou colocado mas fraco para defesa de António Filipe e, mais tarde, acertou em cheio na barra de cabeça.
Eustáquio fechou o primeiro tempo com uma oportunidade de ouro desperdiçada no lado oposto do campo e a segunda metade arrancou como o primeiro acabou, com oportunidades alternadas entre as duas equipas: Hildeberto acertou num defesa, Bressan viu Artur Jorge fazer um corte de recurso, Éber Bessa e Hildeberto falharam o alvo.
Com as substituições que se seguiram e com a vontade de ambas as equipas de assegurarem, pelo menos, um ponto, tornou-se ainda mais rara a procura da baliza oposta e o nulo manteve-se até ao fim, apesar de tentativas finais de Platiny, uma delas de forma acrobática.
O Chaves mantém-se no último lugar, agora com nove pontos, menos dois (à condição) do que o Aves. Já o Vitória FC continua em 12º, agora com 18 pontos, e Lito Vidigal viu alguns (tímidos) lenços brancos.