Paulão!

O Sporting está na final da Taça da Liga. Os leões marcam presença no derradeiro jogo da competição pelo terceiro ano consecutivo e vão defender o título no próximo sábado. Pelo caminho fica o surpreendente Arouca (1-2), que deu muito trabalho à equipa de Rúben Amorim.

Golo, VAR e... golo

A emoção do futebol ganhou uma nova dimensão com a introdução da tecnologia. O vídeo-árbitro (VAR) chegou com o objetivo de conferir maior justiça ao jogo, já não sendo novidade para ninguém, mas esta noite em Leiria o VAR assumiu contornos muito particulares. É golo? É e não é. Confuso? Já lá iremos.

Muito bem organizado a nível defensivo, como tem sido, aliás, apanágio esta temporada, o Arouca apresentou-se de forma híbrida frente ao último campeão de inverno. Uri Busquets baixava para junto dos centrais no momento da perda e juntava-se à linha de meio campo no momento da construção. Compactos.

A nível de oportunidades, foi o Arouca que criou a primeira ocasião clara de golo, com Basso a forçar Adán a uma ótima defesa, com o Sporting a responder de imediato por intermédio de Paulinho, um dos homens do jogo, a par de Nuno Santos, que esteve diabólico no primeiro tempo.

Maior domínio dos leões, perante uma maior contenção por parte dos arouquenses, no entanto viria a ser o Arouca a festejar primeiro. Calma. Lembra-se da conversa sobre o VAR? É aqui que entra. Antony anotou um golo de antologia, que viria a ser anulado por suposta falta de João Basso no início da jogada.

Ou seja, o golo do Arouca transformou-se em falta a favor do Sporting junto da área contrária e no seguimento do livre o Sporting marcou por intermédio de Paulinho. Muita contestação nos bancos, mas decisão final. 0-1 ao intervalo.

�Catarina Morais / Kapta +

Dia de João Paulo

Inconstante. Uma das palavras que melhor define o Sporting de Amorim na presente temporada. Em vantagem, o conjunto verde e branco surgiu um pouco desligado para a segunda parte. Ainda assim, ironia das ironias, Matheus Reis festejou o segundo, o golo viria a ser anulado com auxílio do VAR e pouco depois Dabbagh restabeleceu a igualdade, superiormente assistido por Alan Ruiz.

O avançado palestiniano, autor de dez golos na presente temporada, soltou-se da marcação de Matheus Reis e anotou o 1-1. Um golo justo para aquilo que o Arouca tinha feito até ao momento, no entanto o dia era de João Paulo Dias Fernandes.

Paulinho! Tantas vezes colocado em xeque, o camisola 20 vestiu o fato de herói e voltou a festejar, desta feita muito bem assistido por Nuno Santos, colocando assim o Sporting na final.