Jogo às 21h15 de uma segunda-feira, muito frio e... Pouco futebol. Resumidamente, um cocktail bem azedo. Retirando a boa moldura humana e o ponto para cada lado, pouco ou nada se retira de positivo do Famalicão x Arouca que, de forma natural, terminou empatado a zero. Sinal mais dos da casa na primeira parte e uma segunda demasiado fraca.
É um Famalicão em reabilitação e em ligeiro crescendo desde que Rui Pedro Silva assumiu o leme. As exibições continuam a não ser as mais convincentes e vão provando que há, de facto, muito a melhorar. Além dos pontos conquistados nos últimos tempos, o mercado trouxe outra robustez à profundidade do plantel, sendo que chegaram jogadores com experiência de I Liga que perspetivam uma parte final de época menos aflita.
Os famalicenses, organizados num 3x4x3 muitas vezes híbrido, deram agitação sem atrapalharem o próprio jogo, castigando a já conhecida fragilidade defensiva do Arouca, com Abdoulaye e Victor Braga intranquilos em alguns lances.
A luta foi muita, as oportunidades foram raras, mas o sinal mais era do Fama que ficou afastado do golo por 10 centímetros e o Arouca... Por nove. Uma primeira parte parca em termos de emoção e rica em longas paragens devido ao VAR. Algo cada vez mais típico...
Horas pouco convidativas, um frio nada aconselhável e um nível exibicional pior em relação aos primeiros 45 minutos. Uma mistura de ingredientes terríveis.
A caminho dos derradeiros minutos, Arsénio vislumbrou o golo. Em dois lances distintos teve-o nos pés e na cabeça, mas Luiz Júnior foi superior a proteger a baliza.
Preocupantes foram, por isso, os sinais do Famalicão no ataque, falhando, claramente, no capítulo da decisão e na mudança de velocidade. Por isso, com naturalidade, o jogo acabou com um nulo. E só se destaca o ponto para cada lado...
Por alguns motivos já referidos (horário, frio e fraca qualidade de jogo) é de louvar a boa presença de adeptos no Municipal de Famalicão. Casa bem composta para uma segunda à noite. Mereciam muito mais...
Horário, frio, qualidade exibicional e tempo de espera para decisões do VAR.
Retirando os muitos minutos de espera por uma confirmação do VAR, pouco o nada a apontar à arbitragem de Fábio Veríssimo.