Deu Roma, num Olímpico onde se falou português

Paulo Fonseca de um lado, Luís Castro do outro, Artur Soares Dias no meio. O duelo foi falado em bom português (vá, com algum calão à mistura) e a Roma ganhou preciosa vantagem na eliminatória, graças a um golo na primeira parte e dois na segunda.

A equipa italiana começou por assumir o jogo e condicionar o adversário, uma estratégia que resultou, que deu no golo de Pellegrini, a meio do primeiro tempo, e que depois foi invertida, com os ucranianos a tomarem conta do jogo em posse, embora sem superioridade nas oportunidades.

A tendência manteve-se para o segundo tempo, aí com mais perigo. Tetê avisou em dose dupla logo a abrir e a equipa de Luís Castro ia conseguindo incomodar os romanos, onde Paulo Fonseca também foi fazendo alguma gestão, pois os jogos do campeonato são de capital importância.

Ora, e foi do banco que veio o segundo golo: El Shaarawy foi lançado pela esquerda e finalizou com classe, fazendo o seu primeiro golo deste regresso à Roma. Logo depois, numa bola parada, Mancini cabeceou para o terceiro, que deixa a eliminatória muito bem encaminhada para o conjunto italiano.