O FC Porto saiu derrotado de Braga e com as contas do título muito complicadas. Os minhotos tiveram mais critério e cabeça no encontro, mesmo nos momentos de maior assédio dos azuis e brancos à baliza de Marafona. Desde o banco ao relvado, os arsenalistas levaram a melhor sobre um dragão que deixou o Minho desorientado.
As despesas do encontro e a intensidade foram repartidas ('rasgadinho', como se diz no vocabulário do jogo). Se os minhotos deixaram sempre a ideia de ter pressa em chegar às redes de Casillas, com transições rápidas, Peseiro pediu sempre largura a construir mas, não raras vezes, era Danilo (sozinho) com essa missão e pelo corredor central. O parceiro de setor, Rúben Neves, ficou sempre mais estático a controlar os espaços.
A precisar de vencer para não deixar escapar o Benfica e aproveitar o deslize do Sporting, o FC Porto tentou resolver a sua vida mas os minhotos iam sempre defendendo bem e com critério. Critério que faltava muitas vezes aos dragões no passe.
Já com Marega e Corona em campo, o FC Porto tentou mais com o coração do que com a razão. E chegou ao golo do empate. Aos 86', Maxi teve cabeça para empurrar a bola para o fundo das redes, depois de um primeiro remate de Herrera. Mas a reação portista ficou por aí mesmo.
Num final de loucos, os adeptos tiveram ainda direito a ver mais dois golos para o Braga. Aos 89', por Rafa Silva e já nos descontos, depois de Martins Indi ter sido expulso, por Alan, num lance onde Casillas saiu das redes e deixou a baliza deserta.