Marco Silva, treinador do Estoril Praia, e Daúto Faquirá, técnico do Olhanense, no final da emocionante partida que ditou a passagem dos algarvios aos quartos-de-final da Taça de Portugal após a marcação das grandes penalidades (2x2, 2x4).
Marco Silva: «Ficámos a 30 segundos dos quartos-de-final. Estou triste. O futebol foi muito injusto com o Estoril. Nos primeiros 20 minutos não deixámos o Olhanense respirar. Sofremos um golo de grande penalidade aos 90+2 minutos. Fomos os únicos que quisemos ganhar. Esta competição permite tudo. Como os grandes têm sido afastados, acreditávamos que podíamos ir longe. Vamos pensar na II Liga. O sonho acaba hoje.»
Daúto Faquirá: «Sofremos muito. Era previsível. O Estoril tem boa equipa, já nos tinha afastado da Taça da Liga e estes jogos propiciam surpresas. Entrámos a perder, expusemo-nos e o Estoril aproveitou bem o contra-ataque. Pouco a pouco fomos melhorando. Queríamos muito vencer, mas não foi fácil. Em cima dos 90 minutos tivemos uma grande penalidade e o prolongamento foi empolgante. Pensámos que estava tudo resolvido e o Estoril voltou a adiar a decisão.
«Disse que íamos mexer no destino e mudar a nossa sorte. Ficámos mais perto do Jamor. Não era um dos nossos objectivos, mas agora queremos ir o mais longe possível. Queremos valorizar-nos. Agradeço aos meus jogadores a forma como conseguiram ultrapassar as dificuldades.»
2-2 (2-4 g.p.) | ||
João Coimbra 16' Steven Vitória 120' | Rui Duarte 90' (g.p.) Yontcha 112' |