Após prolongamento, o Chelsea, de José Mourinho, venceu a Taça de Inglaterra por 1-0 no novo Estádio de Wembley. Chelsea e Manchester United não proporcionaram uma grande partida de futebol, e os penalties já pareciam uma inevitabilidade. Cristiano Ronaldo esteve ao nível da partida, deixando uma imagem longe da grande época que protagonizou. Do lado do Chelsea, no relvado, apenas Paulo Ferreira representou a bandeira portuguesa. Drgoba acabou por ter a sua pequena vingança por não ter conquistado qualquer troféu individual esta época, marcando o único golo da partida.
Com o Manchester a partir com alguma dose de favoritismo, o mundo esperava um grande espectáculo de Futebol. Infelizmente não aconteceu. Sem grandes ocasiões de golo em toda a partida, o jogo foi-se arrastando até aos 90 minutos. O jogo disputava-se sobretudo no meio campo, com a bola a andar sempre muito longe de ambas as balizas.
No prolongamento a toada da partida manteve-se, e quando aos 115 minutos Drogba combina exemplarmente com Lampard, o lance funcionou como uma lufada de ar fresco. Estava consumado o 6º troféu de José Mourinho ao comando do Chelsea, durantes estas três épocas.
Um pouco à imagem do que aconteceu quando venceu pelo FC Porto a Liga dos Campeões, José Mourinho não festejou na final da partida com os jogadores, «desaparecendo» mal o árbitro apitou para o final da partida. O treinador apenas voltou ao relvado na altura de subir à tribuna e receber as medalhas e a Taça. Será apenas uma coincidência, alguma forma de pressão sobre quem dirige o clube ou o futuro do técnico português poderá mesmo ser longe de Londres?