Jorge Jesus: «Senti-me desejado no Benfica ao longo dos anos, menos no último»

O treinador do Sporting explicou, pela primeira vez, a sua saída do Benfica, clube ao qual esteve ligado nas últimas seis temporadas e de onde saiu como bicampeão.

Uma saída que, assegurou o próprio, nada teve a ver com dinheiro e uma possível redução salarial.

Jesus garante que relação pessoal continua ©Catarina Morais

Relação com Luís Filipe Vieira

A saída do Benfica foi, diga-se, o ponto mais debatido no início da entrevista. No topo do interesse esteve também perceber em que ponto ficou a ligação com o presidente das águias.

«Já conhecia Vieira antes de ser treinador do Benfica e tínhamos uma relação boa. Nos outros clubes onde estive, continuei sempre com uma boa relação com os presidentes. Nunca vou confundir a amizade com as decisões profissionais, não tenho dúvidas disso. Somos duas pessoas educadas e civilizadas. Por exemplo, sempre cumprimentei Pinto da Costa, que é presidente de um rival, mas que é um grande amigo de longa data. Nunca confundi as coisas», assegurou.

No Benfica ficaram seis anos de trabalho e um clube que, agora, vence com muito mais frequência do que aquele que o técnico encontrou em 2009.

Técnico ganhou dez títulos na Luz ©Catarina Morais

Um agradecimento aos jogadores

Numa conversa onde admitiu que «com o Jonas na Champions as coisas seriam menos complicadas», o treinador falou também para os atletas com quem se cruzou na Luz.

«Publicamente quero agradecer aos jogadores do Benfica pelos seis anos que trabalhamos juntos. Eles foram os grandes obreiros dos títulos que ganhamos».