Brahimi e Quaresma, os preferidos da placa de substituição

A CAN, em janeiro, quebrou o ritmo de um Brahimi que vinha fazendo uma grande primeira volta ao serviço do FC Porto. O 8 não voltou a ser o mesmo, passou a decidir bem menos e tem sido alvo de algumas críticas e de uma satisfação bem menor por parte de Lopetegui.
 

Saída no Bonfim não agradou ©Carlos Alberto Costa

Quaresma na mesma linha

Se Brahimi não tem sido muito regular na esquerda, em termos de minutos, Quaresma também não o tem conseguido na direita. O internacional português aproveitou precisamente a ida do argelino à CAN para obter o estatuto de titular, mas nem por isso passou a ser indiscutível.

Lopetegui já reconheceu que o Mustang evoluiu muito, o próprio Quaresma também, só que a comunhão não é perfeita, no que à permanência em campo diz respeito. Nos últimos 15 jogos, só na goleada ao Estoril (5x0) esteve no relvado do apito inicial ao apito final.

Ao contrário do colega, Quaresma até tem revelado uma evolução positiva em termos exibicionais, quer pelos números, quer pelo comportamento em campo, só que não é isso um sinónimo de garantia de 90 minutos. Aliás, o português surge mais vezes a partir do banco do que Brahimi. Quando joga de início, o habitual é também sair antes do fim.

#VFCxFCP: Quaresma só cumpriu os 90 minutos por uma vez nos últimos 15 jogos. #playmaker #PrimeiraLiga

— playmaker stats (@playmakerstats) 3 maio 2015