Pressão nos ombros do espanhol
Guardiola e a difícil missão de suceder a Heynckes
A época 2012/2013 nem corria mal, mas as feridas do triplo fracasso do ano anterior (Champions, Bundesliga e Taça tinham escapado) ainda estavam muito salientes. Por isso, em janeiro o clube anunciou Guardiola como novo timoneiro.
O espanhol estava sem clube, depois da saída do Barcelona, mas não assumiu logo em janeiro. Heynckes ficou até final da época, mesmo sabendo que teria os dias contados na terceira passagem pelo clube da Baviera como técnico.
Só que o raro aconteceu. A equipa não apenas recuperou campeonato e taça, como também venceu a Liga dos Campeões ao Borussia Dortmund, colocando no mais alto pedestal o alemão.
Jogo no Dragão deixou marcas ©Catarina Morais
O acordo estava feito e Guardiola sucedia ao ex-técnico do Benfica. A primeira época correu relativamente, o Bayern München voltou a ser campeão, só que perdeu com estrondo contra o Real Madrid, nas meias-finais da prova milionária.
Portanto, a segunda época é de procura pelo sucesso nas diferentes variantes. Internamente, tudo está bem direcionado - e para os adeptos já nem se coloca em causa a hegemonia no futebol germânico - mas a ideia é recuperar o domínio europeu.
Sendo assim, o jogo desta noite é fundamental para Guardiola, que não quer (nem pode) falhar outra vez. A pressão está toda nos seus ombros.BAYERN MÜNCHEN
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