FPF apresenta projeto de formação de guarda-redes

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, e Vítor Baía, ex-internacional português, apresentaram esta terça feira a Escola de guarda-redes, um projeto que visa captar e potenciar jovens talentos na posição de guarda-redes.

«Este projeto tem como ponto fundamental captar jovens para esta função específica. O número de guarda-redes portugueses nas competições profissionais é relativamente reduzido e queremos que apareça um número de jovens de qualidade para mais tarde poderem vir a representar a seleção nacional. É este o projeto que idealizámos, fundamental para o desenvolvimento do nosso futebol e agradecemos ao Vítor a sua disponibilidade para o abraçar. É um projeto transversal, que abarca também o futebol regional e - acima de tudo - o Desporto Escolar», explicou o dirigente, mostrando-se satisfeito com o futuro que este projeto permite preparar.

«Este é o caminho que já está a ser trilhado por outras federações europeias, nomeadamente a alemã, a inglesa e a francesa. Este projeto vai envolver a família do futebol e demais parceiros da FPF, num programa nacional de promoção, treino, qualificação da posição de guarda-redes e respetivos quadros técnicos».

Vítor Baía é o rosto mais visível deste projeto e mostrou-se satisfeito com este passo dado pelo organismo que rege o futebol português.

«Faz todo o sentido começar com um projeto como este, bem sustentado, um projeto que queremos que seja de eleição, de excelência e que coloque a FPF como uma das maiores referências a nível internacional. Temos exemplos que não queremos copiar, mas sim seguir porque temos a nossa identidade e queremos marcar a diferença. Este é um projeto de formação, estou em sintonia com o departamento de formação, com o seu Coordenador Técnico, Ilídio Vale, e com os treinadores, alguns deles meus ex-colegas e antigos guarda-redes com grande experiência a este nível. O guarda-redes tem sido o jogador que mais tem sido obrigado a evoluir e temos de colocar em prática uma metodologia de aprendizagem, de norte a sul do país», desafiou o antigo internacional português, que soma 80 internacionalizações pela equipa das quinas.