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Não é onde o FC Porto vai jogar, mas foi onde já esteve várias vezes, tal como outras equipas portuguesas. Estar em Munique obriga a espreitar aquele que é, ainda hoje, um dos mais belos estádios do globo. Onde Deschamps, Gullit, Möller ou Beckenbauer levantaram as melhores taças. Onde Van Basten fez um pontapé para a história. O zerozero.pt visitou-o esta manhã.
Por aqui viveram-se grandes tardes e memoráveis noites, sobretudo com o Bayern München como grande protagonista. O clube bávaro 'viveu' no mítico Olympiastadion desde 1972 até 2005. Desde a sua construção, a pensar nos Jogos Olímpicos de 72 e no Mundial de 74, até à construção do Allianz Arena, que passou a ser a nova casa desde o Mundial de 2006.
Aqui, por exemplo, o Boavista foi a última equipa portuguesa a jogar. Com as insígnias de campeões nacionais, os homens de Jaime Pacheco só cederam aos 81 minutos, com um golo de Roque Santa Cruz (1x0). Aqui, Mourinho foi o último treinador forasteiro nas competições europeias, com uma doce derrota por 3x2 em 2005, que valeu a passagem do Chelsea, depois de ter vencido por 4x2 em Stamford Bridge. Ricardo Carvalho, Tiago e Nuno Morais jogaram este jogo.
Também no Olympiastadion várias equipas levantaram a taça mais importante de clubes a nível da Europa, como Paulo Sousa e o seu Borussia Dortmund, na final de 1997 contra a Juventus (3x1), como o Marseille de Völler, Deschamps, Desailly, Barthez ou Abédi Pelé (1x0), ou como o Notthingham Forest de Brian Clough, na final da Taça dos Campeões Europeus diante do Malmö (1x0).
Também aqui, neste estádio arquitetado com uma cobertura em forma de rede, «A Gazela» Van Basten marcou a história do futebol com um dos mais belos golos de sempre, na final do Euro 88 contra a União Soviética (2x0).
Foi ainda neste palco que a Alemanha, no Mundial de 74, viu a Holanda de Cruyff adiantar-se no marcador e deu a volta ao desafio, através de Breitner e Gerd Müller (1x2), vencendo a prova.
Enfim, um número incontável de acontecimentos inesquecíveis, quer num bom, quer num mau contexto. O Olympiastadion viu Klinsmann destroçar o Benfica com um póquer em 20 minutos (4x1), assistiu à goleada do Bayern ao Real Madrid em 87 (4x1), na meia-final que deu acesso à final de Viena, precisamente com o FC Porto, e vergou numa das maiores humilhações da Alemanha, quando Owen e companhia deram 1x5 à Mannschaft.
A final do Mundial de 74 foi o primeiro grande momento futebolístico do estádio
Histórias e mais histórias de um palco que também já teve música (muito solicitado para concertos) e que terá, em cada recanto, outras tantas histórias que ficaram por contar. Hoje, é pisado essencialmente para eventos de atletismo, pois, apesar de continuar intacto na sua beleza, não é visto como moderno, pelo simples facto de a pista colocar a visão dos espectadores muito longe do relvado.
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