Que grande Porto

Em país de austeridade, os milhões dos alemães não passaram na Invicta; aquela postura azul e branca em campo foi uma dificuldade maior para um Bayern que tentou quase sempre ser forte na circulação, articulando os vários setores do terreno e levando perigo ao ataque. Mas do outro lado estava um FC Porto à Porto. Vitória justa de um dragão que está no palco que merece, a Champions (3x1).

Logo aos três minutos, já Ricardo Quaresma colocava o FC Porto na frente, na transformação de uma grande penalidade. Jackson – que regressou ao onze após lesão - ganhou a Xabi, ficou isolado e foi travado por Neuer dentro da área. O árbitro assinalou grande penalidade e ficou-se pelo amarelo (o Dragão não gostou, pois queria vermelho para o alemão). Na conversão do castigo máximo, o Mustang não facilitou a abriu o ativo.

O FC Porto estava na frente e as bancadas embalavam os pupilos de Lopetegui que ampliaram a vantagem pouco depois. Aos 10 minutos, Dante perdeu a bola, Ricardo Quaresma isolou-se e bateu Neuer.

Quaresma abriu o ativo no Dragão e deixou o estádio em delírio na sequência de uma grande penalidade cometida sobre Jackson ©Catarina Morais

Se vários jogadores do Bayern viajaram de Munique com a curiosidade de ver o FC Porto, no Dragão, ao intervalo do desafio já levavam que contar. A perder pela margem mínima (e depois de uma entrada adormecida), o Bayern até se podia dar por muito satisfeito com o resultado que se registava.

Até final, as entradas de Rúben Neves, Hernâni e Evandro (para as saídas de Óliver, Brahimi e Quaresma) permitiram ao FC Porto segurar a preciosa vantagem que levará para o jogo de Munique.

O Bayern só por 1.ª vez virou uma eliminatória nas competições europeias com 2 golos de desvantagem (V 1-3 Inter 88/89 - Taça UEFA)

— playmaker stats (@playmakerstats) April 15, 2015