Foi com boa disposição que Ricardo Costa aceitou conversar com o zerozero.pt sobre o amigo Helton, com o qual dividiu o mesmo balneário no FC Porto. Desde a Grécia, o internacional português e antigo jogador dos dragões vê com «enorme satisfação» o regresso do «gato» à baliza portista.
«O Helton é um tipo cinco estrelas. Tive o prazer de trabalhar com ele e é um guarda-redes que gosta de batalhar todos os dias com afinco e dedicação pelo clube que representa. Fiquei muito contente por vê-lo regressar depois da lesão que teve. Voltou e voltou ao seu nível, voltou a ser o gato dentre da baliza do FC Porto, como a gente lhe chamava no balneário [risos]. Ele é um verdadeiro gato dentro da baliza pois faz defesas impossíveis. E, por isso, estou muito contente que volte a demonstrar a sua qualidade», afirmou Ricardo Costa, em entrevista ao zerozero.pt.O "moleque" do Rio de Janeiro fez-se homem entre os postes e, aos 36 anos, mostra ter "unhas" para a baliza portista, depois de uma grave lesão no tendão de Aquiles do pé direito, contraída em Alvalade, a 16 de março de 2014, frente ao Sporting. Ricardo Costa - que de dragão ao peito venceu uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Taça Intercontinental, quatro campeonatos portugueses, três vezes a Taça de Portugal e duas a Supertaça - não quer antecipar cenários sobre quem deve assumir as redes azuis e brancas, destacando apenas a importância de Helton para o clube da Invicta.
«As opções cada um terá que as tomar. Caberá ao treinador optar pelo guarda-redes que pretende. Sei que o Helton é importante para o FC Porto, é um dos capitães de equipa, é um jogador querido por todos no FC Porto e isso agora será uma decisão do treinador. O importante é que o FC Porto ganhe e siga para a frente», sublinhou o internacional português.
Ricardo Costa, de 33 anos, mudou-se esta época para a Grécia e explicou como tem decorrido a experiência em terras helénicas.
«É um campeonato exigente, com adeptos muito apaixonados pela sua equipa. São fanáticos e vivem com muita intensidade cada jogo e, de vez em quando, provocam distúrbios. As guerras entre Olympiacos e Panathinaikos não nos dizem, a nós PAOK, respeito. Nós queremos é chegar ao playoff de acesso à Champions League», finalizou o internacional português nesta conversa com o nosso jornal.
O PAOK segue no terceiro lugar da classificação, com 51 pontos, menos sete que o Panathinaikos (2.º) e menos 10 que o Olympiacos que comanda a tabela.