Tello e Brahimi ameaçam
Quaresma em risco para o jogo mais habitual da sua carreira
Primeiro, do lado verde e branco. Depois, e com maior frequência, do lado azul e branco. Poucos conhecerão tão bem como Ricardo Quaresma quais os sentimentos que rodeiam um clássico entre FC Porto e Sporting. De um lado e do outro, o Mustang já foi apupado e aplaudido de pé. Domingo, poderá repetir-se o ato, embora Lopetegui possa ter outros planos.
Marcou por uma vez
Em 17 clássicos, Ricardo Quaresma fez um golo. Em outubro de 2006, num jogo para o campeonato, respondeu ao golo de Yannick Djaló e fez o
1x1 final.
É uma das dúvidas no reino do Dragão. Quaresma recuperou protagonismo em janeiro, com a ida de Brahimi para a CAN, e manteve-o em fevereiro, até porque o regresso do argelino não revelou o fulgor do início da época. Além disso, o público azul e branco ainda não acolheu com total aceitação o estilo de Tello, por vezes perdido nos próprios dribles (ainda que com qualidades reconhecidas).
Só que, no Bessa, foi precisamente com a entrada destes dois jogadores que o FC Porto desbloqueou um nulo que perigosamente se ia encaminhando para perto do apito final. Tello fez duas assistências para golo, a última das quais para Brahimi, de quem a entrada em jogo foi decisiva para agitar o xadrez de Petit.
Deste modo, não será de descurar a que dupla de extremos mais utilizada por Lopetegui na primeira metade da época seja reeditada para uma partida onde ganhar é obrigatório - de ambos os lados - para não deixar o Benfica escapar na classificação.
Raio X [Jogador] |
| vs | |
Ricardo Quaresma | | Sporting |
Raio X [Jogador] |
| vs | |
Ricardo Quaresma | | FC Porto |
Um clássico que... não costuma ganhar
Até agora, Ricardo Quaresma participou em 17 jogos entre dragões e leões: 13 pelos nortenhos, quatro pelos lisboetas. E salta à vista o facto de não ter, por norma, razões para sorrir.
Nesses 17, apenas ganhou quatro, um pelo Sporting e três pelo FC Porto. Uma taxa de sucesso muito baixa e que teve quase metade dos jogos com derrota da equipa onde atuou Quaresma (oito derrotas).
Números pouco animadores, mas impulsivos para uma melhoria percentual do 7 portista que, de início ou a partir do banco de suplentes, deverá concretizar o seu 18.º jogo entre dois dos três emblemas mais titulados no futebol português e tentar bater o Sporting, o que já não consegue desde 2007 (1x0).