Por entre o regresso de Ricardo Quaresma ao futebol nacional e a conquista da Bola de Ouro FIFA por parte de Cristiano Ronaldo, janeiro foi um mês em que o mundo do futebol se despediu de Eusébio. Recorde os principais acontecimentos do primeiro mês de 2014.
Ainda o ano dava os primeiros passos já Portugal se despedia de Eusébio da Silva Ferreira. A bola foi a sua paixão, as balizas as suas "amantes". Conhecido por King ou Pantera Negra, Eusébio nasceu na Mafalala, em Moçambique, a 25 de janeiro de 1942 e despediu-se do relvado que é a vida no dia 5 de janeiro vítima de paragem cardiorespiratória. Tinha 71 anos. Três dias de luto foram decretados, minutos de silêncio cumpridos, palavras de lembrança foram ditas em nome do antigo jogador do Benfica e da seleção portuguesa.Janeiro ficará para a História também como o mês em que o Benfica, ainda a 'chorar' a morte de Eusébio, derrotou o FC Porto numa tarde de chuva e em que o vermelho se sobrepôs ao cinzento. Em nome do Pantera Negra e por causa dele, o futebol uniu-se dentro e fora dos relvados no desejo comum de homenagear um dos mais encantadores artistas da bola.
Antes do apito inicial no clássico, o estádio Luz rendeu-se ao antigo internacional por Portugal. Nas quatro linhas, que nessa tarde iriam ver o regresso de Ricardo Quaresma ao futebol português, o Benfica levou a melhor sobre o FC Porto de Paulo Fonseca.
Aos 13 minutos, Rodrigo colocou as águias na frente com um forte pontapé, depois de uma assistência de Lazar Markovic; o sérvio pegou na bola, levou tudo e todos na sua frente e assistiu para o golo o avançado encarnado. Aos 53 minutos dessa partida, novo golo para o Benfica. Ezequiel Garay fez o segundo das águias. O internacional argentino, na sequência de um canto, atirou para o fundo das redes de Helton. Com a vitória, o Benfica ficou isolado na frente do campeonato, que acabaria por vencer no mês de maio.
O primeiro mês do ano teve ainda mais do mesmo quando o nome é Cristiano Ronaldo. O internacional português conquistou a segunda Bola de Ouro da sua carreira, troféu que premeia todos os anos o melhor jogador do mundo e cujos votos são da responsabilidade dos selecionadores nacionais, capitães de equipa e jornalistas. CR7 venceu Messi e Ribéry nesta corrida e passou a ser o jogador luso com mais bolas de ouro, superando Eusébio (melhor futebolista em 1965) e Luís Figo (em 2000).