Diego Simeone pode fazer história ao tornar-se no primeiro treinador não europeu a conquistar o prémio de melhor treinador do mundo, que será entregue pela FIFA em janeiro.
O técnico do Atlético de Madrid já se tornou no primeiro não europeu a fazer parte do lote de três finalistas, sendo que a seu favor para ganhar o prémio tem o facto de ter conquistado a Liga espanhola, levando a melhor sobre os favoritos Barcelona e Real Madrid, assim como o facto de ter chegado à final da Liga dos Campeões.
Numa campanha fantástica em que a única derrota na competição apenas surgiu na final realizada no Estádio da Luz e já em prolongamento, depois do Real Madrid ter empatado o encontro para lá dos 90 minutos, o Atlético de Madrid deixou para trás Zenit, FC Porto e Austria Wien na fase de grupos, o Milan nos oitavos de final, o Barcelona nos quartos-de-final e o Chelsea nas meias-finais.
Esta manhã, o técnico dos campeões espanhóis e dos vice-campeões da Europa falou sobre a possibilidade de poder tornar-se no melhor treinador do mundo, dizendo que o facto de estar nomeado é reflexo do bom trabalho dos jogadores.
«Os jogadores sempre confiaram em mim. É uma nomeação muito bonita e é o reflexo do que se passou nos últimos anos no Atlético de Madrid», comentou o argentino, que rivaliza com Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, e Joachim Low, selecionador alemão, pelo prémio entregue pela FIFA desde 2010 e que teve como primeiro vencedor José Mourinho. Ao português, seguiram-se Pep Guardiola, Vicente Del Bosque e Jupp Heynckes.