José Pekerman, selecionador da Colômbia, é um dos muitos fãs do futebol de Juan Fernando Quintero e fez questão de o frisar em declarações a O Jogo.
Contactado pelo enviado especial do jornal a Londres, local onde os cafeteros preparam o amigável com a Eslovénia, o treinador de origem argentina não teve problemas em elogiar publicamente um dos seus selecionados.
«O Quintero está numa constante evolução. Era isso que esperávamos com a sua presença numa grande equipa europeia.Tem o talento e a qualidade de um jogador criativo, com uma excelente capacidade de passe que o torna num grande construtor de jogo. O futebol europeu vai dar-lhe mais continuidade, mais experiência e contundência», previu desde logo El Profe, traçando a comparação entre o que Juanfer dá ao clube e à equipa do seu país natal.
«[No FC Porto] Ele está a aprender a posicionar-se de formas distintas, a compensar o seu talento e a medir melhor em que zonas do campo deve atuar. Já o vi fazer passes para o Jackson desde o meio-campo, mas habitualmente nessas zonas joga outro tipo de médio. Talvez ele recue para procurar a bola, mas nos grandes clubes há outro jogador para fazer isso e ele deveria aproveitar outras zonas do campo», sugeriu José Pekerman.
«Mas essas são vivências que tem de experimentar no seu clube para que no futuro próximo também o possa acrescentar à seleção. E há que ter paciência, mas com este tipo de jogadores a paciência é muito bem-vinda porque se trata de um craque», salientou o responsável técnico da Colômbia.
Quem também mereceu palavras de simpatia de Pekerman foi o avançado Jackson Martínez. Não sendo um indiscutível no onze da turma cafetera, por força da presença de Falcao, Teófilo Gutiérrez e Carlos Bacca, além de Adrián Ramos ou Victor Ibarbo, no grupo de trabalho, o camisola 9 dos dragões é um dos elementos sempre convocados por Don José.
«[Jogar sempre] não é fácil quando se tem avançados com tanto nível como os que temos neste momento. A titularidade não é garantida para ninguém. Quase todos têm estado a um bom nível nos seus clubes e variámos segundo as circunstâncias», explicou o treinador de 65 anos quanto à não-titularidade do capitão portista.
«Tenho de dar oportunidades a todos porque são excelentes jogadores e acrescentam muito à seleção», justificou ainda Pekerman a O Jogo.