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O treinador do Benfica, em grande entrevista ao jornal Record, falou sobre a atualidade encarnada e do futebol em geral, abordou várias questões relativas a jogadores e analisou a vantagem das águias no campeonato, um fator que desvalorizou, quer no que toca ao FC Porto (quatro pontos de atraso), quer no que diz respeito ao Sporting (seis pontos).
«Seis pontos, nesta altura, não são nada. Não, não esperava à 7.ª jornada ter esta vantagem para o FC Porto e Sporting. Porquê? Perdemos jogadores e os dois rivais reforçaram-se muito bem. É mérito nosso, em sete jogos só empatámos um. Agora, não é determinante. É um ciclo, são sete jornadas nas quais estivemos melhores do que os rivais», explicou, num dos muitos temas abordados pelo técnico.
Jorge Jesus, de 60 anos, confessou ver futebol da China e do Afeganistão e disse não ter medo de perder jogadores, pois acredita no trabalho que tem vindo a ser feito no clube ao longo dos últimos anos.
«O Arsène Wenger quando esteve comigo perguntou-me como conseguia que o Benfica tivesse este equilíbrio. Além de ficarem alguns, os jogadores que vêm têm qualidade e alguns já conseguem trabalhar atrás dos que estão cá e, assim, os processos tornam-se mais fáceis. E a verdade é que os sabemos escolher. Não todos, porque também falhamos, mas a formação e prospeção do Benfica está muito bem trabalhada», defendeu.
Depois, Jorge Jesus falou sobre Pizzi, um dos jogadores que se estreou com a camisola encarnada no jogo contra o Arouca (além de Lisandro e Jonas): «O tempo de treino vai dando aos novos jogadores uma melhor noção daquilo que são as ideias de jogo do Benfica. Também é verdade que neste jogo com o Arouca o Pizzi entrou no melhor momento da equipa. Estávamos a ganhar, havia mais espaço e isso torna o jogo mais fácil. Ele tem dado bons sinais ao longo da semana e o treinador tem de basear-se naquilo que é o trabalho semanal dos atletas, esse é o primeiro fator para a escolha. O Pizzi reúne algumas qualidades, mas defensivamente ainda é frágil. Acreditamos que ele vai conseguir chegar lá».
©Carlos Alberto Costa
O técnico referiu-se também a Bebé, um jogador que «nunca teve formação», e a Nélson Oliveira, que fez «mea culpa» e que está «clinicamente apto», depois de «jogar um ano lesionado em França». Admitiu que o avançado não terá vida fácil perante a concorrência, mas assegurou que vai ter oportunidades, numa entrevista em que contou que Talisca lhe faz lembrar Rivaldo.
E, a propósito dos avançados: «[Derley, Jonas e Talisca]São jogadores com características diferentes do Rodrigo. Essa abordagem está bem feita em função da ideia de jogo do Benfica. O Derley e o Jonas são muito parecidos, são jogadores mais de posição, de atuar entre os centrais. O Lima era isso quando chegou ao Benfica, depois é que se tornou mais móvel e assim continuará a ser. O jogador nasce com aquilo que nasce e o treinador tem de percebê-lo. Mas os jogadores, a maioria deles, têm de adaptar-se às minhas ideias e fazer aquilo que quero. Para mim não é um problema porque mudo essa ideia de jogo».
Artur Moraes foi outro dos temas. Sobre o guardião, Jesus disse que «enquanto estiver bem, os outros vão ter que esperar», embora acredite em Júlio César e na sua «qualidade técnica», por se tratar de um guardião «super rápido» na baliza.
Samaris e Cristante têm sido outros nomes em foco no universo encarnado, pela dificuldade de encaixe no estilo de jogo do Benfica. Jorge Jesus assume isso, embora frise que tal acontece por sua causa, pela exigência que tem pedido aos jogadores.
Referindo que, se pudesse ter mantido um jogador, escolheria Di Maria, o técnico reiterou o seu sonho de ganhar a Liga dos Campeões, algo «difícil em Portugal», pois «seria preciso estar três ou quatro anos num clube onde financeiramente fosse possível comprar e não vender».
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NomeAnderson Souza Conceição Nascimento/Idade1994-02-01(30 anos) Nacionalidade Brasil PosiçãoAvançado (Extremo Direito) / Avançado (2.º avançado) | |
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![Qualificação Mundial [CONMEBOL]](/img/bandeiras/35_comp_wc cmb.gif "Qualificação Mundial [CONMEBOL]"){kind=small}
