A Federação Portuguesa de Futebol, através do seu Conselho de Justiça, decidiu obrigar a novas eleições na Liga de Clubes.
O CJ analisou os recursos de Estoril e Vitória SC, conferindo-lhes razão por unanimidade, o que implicou a anulação da decisão da AG da Liga, a 9 de junho, de considerar inválidas as candidaturas de Fernando Seara e de Rui Alves e válida a de Mário Figueiredo.
O anterior presidente acabou por ser candidato único ao sufrágio de 11 de junho e renovou o seu lugar no cargo de Presidente, o que vem agora ser posto em causa, isto porque a sua lista terá algumas irregularidades.
Todo este processo foi, segundo o acórdão agora produzido pelo CJ da FPF, «o culminar de um processo eleitoral pejado e inquinado de ilegalidade e atropelos, de tal forma grave que a reposição da legalidade e a salvaguarda do interesse público prosseguido pela Recorrida só são possíveis através da invalidação de todo o processo eleitoral e da sua repetição no estrito cumprimento da lei, dos regulamentos e dos estatutos vigentes».
A candidatura de Fernando Seara foi considerada válida, embora o ex-autarca tenha referido na altura que, independentemente do que acontecesse, não se recanditaria. O recurso de Rui Alves ainda está pendente.
Veja as declarações de José Sampaio e Nora: