António Fiusa, presidente do Gil Vicente, veio a público criticar a Liga de Clubes por ter entregue o prémio de Melhor guarda-redes do último campeonato ao benfiquista Jan Oblak. O dirigente reclama que o prémio podia ter sido dado, por exemplo, a Adriano Facchini, guardião dos galos.
Pode ler o comunicado do presidente do Gil Vicente
«Venho por este meio tornar pública a minha insatisfação pela não atribuição do prémio de melhor guarda-redes da Primeira Liga portuguesa, época 2013-2014, a Adriano Facchini, no passado domingo. Não se entende como um guarda-redes que disputa todos os jogos da Primeira Liga, sendo posto à prova a um nível de dificuldade mais elevado e permanente, pela dimensão inerente ao Gil Vicente, e que apresenta um nível competitivo altíssimo não é o melhor da Liga.
A atribuição deste prémio foi uma farsa. Os critérios de seleção muito mal conduzidos e não espelham o que de facto se passou no campeonato português.
O Adriano Facchini foi reconhecido pela esmagadora maioria da comunicação social como o mais valioso deste campeonato ou um dos mais valiosos na sua posição. Um dos jornais nacionais da especialidade, o Record, considerou-o o melhor guarda-redes da época, cotando-o para o seu onze ideal. Esteve meses a fio em segundo lugar no prémio de regularidade de outro jornal desportivo, A Bola, quando esta classificação incluía todas as posições.
Um jogador de um clube pequeno não pode ter reconhecimento quando de facto é o melhor? É uma questão que deixo para reflexão a todos os que têm grande estima pelo futebol.»