O Estoril deu mais um passo histórico. Desta vez, os canarinhos garantiram o quarto lugar no campeonato, igualando a melhor classificação de sempre do clube, que datava do longínquo ano de 1948. Gonçalo Santos conversou com o zerozero.pt e falou sobre mais uma época memorável.
«Para uma equipa que estava na Segunda Liga há três anos e que agora consegue dois anos seguidos a ir às competições europeias, isto trata-se de mais um feito histório deste grupo», começou por dizer, ao nosso órgão, o médio do Estoril.
A garantia do quarto lugar (ainda com hipóteses matemáticas de atingir o terceiro) aconteceu na deslocação ao terreno do Gil Vicente. Em Barcelos, os dois emblemas empataram a zero, mas o ponto teve sabor especial para os forasteiros por ter sido conseguido com apenas dez jogadores durante 80 minutos, já que o guardião e capitão Vágner fez penálti logo aos 10' e recebeu ordem de expulsão.
«Foi um jogo em que tentámos ter bola, apesar da expulsão bastante cedo e depois da grande intervenção do Ricardo no penálti. Baixámos as linhas um bocado mais do que o normal. Sabíamos que, apesar de querermos ganhar, o ponto era suficiente para o objetivo que tínhamos de garantir este quarto lugar», explicou o médio.
Méritos para Marco Silva e o futuro
No final do encontro, os jogadores invadiram a conferência de imprensa do treinador Marco Silva e deram um verdadeiro banho ao técnico, que está na terceira época ao serviço do clube.
«Foi mais um banho que ele levou [risos]. Para o que ele merece, até foi pouco. Merece este sucesso, tenho a felicidade de trabalhar com o Marco desde o início dele no Estoril e de certeza que o seu sucesso não terminará por aqui», vaticinou o médio, de 27 anos.
O natural de Lamego, também na terceira época no clube da Amoreira, tem mais um ano de contrato e uma cláusula de rescisão no valor de 800 mil euros, ele que tem subido a sua cotação ao longo dos últimos tempos e chamado o interesse do Sporting, para além de merecer uma atenção quando as 'conversas de café' passam para o ramo dos selecionáveis de Paulo Bento.
Contudo, e sem se querer alongar no tema, Gonçalo Santos preferiu ser prudente com as palavras em relação ao futuro: «Tenho mais um ano de contrato. Para já, o mais importante é olhar ainda para os dois próximos jogos do campeonato que ainda temos por disputar», atirou, no fim da conversa.
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