Danny Mota marca e ajuda Monza a derrubar Signora sem alma

Vida muito complicada para um eventual regresso da Juventus à zona europeia da Serie A. Os bianconeri receberam e foram surpreendidos por 0-2 por um Monza seguro de si e capaz soltar o seu melhor futebol quando precisou. A equipa recém-promovida à Serie A voltou aos triunfos e ultrapassou a Juventus, somando agora 25 pontos, mais dois que o conjunto de Turim.

Batia o relógio nos primeiros dez minutos de jogo, quando o Monza deu o primeiro sinal do que estava disposto a fazer na visita a Turim. Gianluca Caprari finalizou via remate rasteiro uma jogada de insistência na área bianconera, mas a posição irregular de que beneficiou adiou o início do sofrimento de uma Juventus ao nível que tem habituado os adeptos: lenta, previsível e sem rasgo para ferir o adversário...

Que tratou de ferir a Vecchia Signora. Patrick Ciurria, pouco depois, adiantou, por fim, o conjunto recém-promovido à Serie A com um remate forte e colocado a aproveitar o excelente passe de José Machín a desmontar a defensiva contrária.

Sem grandes sinais de reação, a Juventus acabou por ir para o descanso com mais um golo encaixado, desta vez da autoria de Danny Mota, que se limitou a concluir uma transição iniciada nos pés de Carlos Augusto e que deixou a nu toda a fragilidade da Juventus na reação à perda de bola. 

Esforço da senhora não anula pecados antigos

Para a segunda parte, Massimiliano Allegri operou várias mexidas e a postura da Juventus alterou em certa medida.

Mais próxima da área de Michele Di Gregorio a Juve obrigou a uma maior contenção do lado visitante. Locatelli obrigou o guardião do Monza à primeira grande intervenção, Milik voltou a testar as águas e Gleison Bremer ainda empurrou para o fundo das redes, num lance em que um fora de jogo lhe negou a redução da desvantagem.

O Monza aguentou o forcing do último quarto de hora e, sem grande sofrimento, conservou a vantagem até ao apito do árbitro.