Uma semana depois da transferência que levou Vitinha para a capital francesa, o médio ex-FC Porto falou pela primeira vez enquanto jogador do Paris SG. Numa entrevista à RMC Sport, garantiu não estar «assustado» com a mudança para um palco maior.
«Assustava-me é se não estivesse a jogar no FC Porto ou se não estivesse a jogar onde estivesse. Isto é o que toda a gente sonha, só me deixa feliz. Não me assusta de todo. Ninguém quer ser suplente. Caso jogue, perfeito, caso não jogue, é estar preparado para trabalhar ainda mais.»
O atleta de 22 anos referiu a vontade de se impor rapidamente, garantindo que o valor do negócio não acrescenta qualquer pressão:
«Era um dos meus objetivos. A Liga francesa é muita competitiva, um pouco física, muita velocidade. Vamos ver como reajo a estas características de jogo. Quero impor o meu jogo, impor a minha maneira de jogar, para que seja importante. O preço? É algo que o mercado dita. Não devo concentrar-me nisso, apenas no trabalho diário para ajudar a equipa», disse, ao ótgão de comunicação francês.
«Não gosto muito de falar de mim, prefiro que vejam e tirem conclusões. Sou um jogador técnico, gosto de ter bola, organizar jogo, criar e adicionei também, ultimamente, a parte defensiva, a agressividade, o reagir à perda da bola», disse, antes de abordar as comparações com Xavi, Deco e Moutinho: «Vi um bocadinho de todos. Gostei de os ver jogar, mas quero ser o Vitinha, ser uma referência mais tarde.»