Dricas: «Fomos uma equipa forte coletivamente»

Após a vitória do Benfica sobre a Novasemente, Dricas, a melhor em campo para o zerozero, e Júnior, uma das melhores unidades do lado das espinhenses, foram à zona mista conversar com os jornalistas sobre esta partida.

Dricas em discurso direto

Sobre se a equipa sai satisfeita com o jogo: «Sim, satisfeitas, sem dúvida. Acho que conseguimos fazer um bom jogo, até um jogo melhor do que já temos feito contra este tipo de adversário. Penso que isso demonstra que esta época tem sido em crescendo da nossa parte, e claro que apesar do Novasemente ter jogadoras a menos, isso dificulta a parte delas, mas, mesmo assim, é como disse, entrámos com seriedade, e o segredo é mais por aí, porque altos e baixos fazem parte da época.»

Sobre se o coletivo é que fará a diferença na final: «Não tenho dúvidas que sim. Sem dúvida que este jogo foi totalmente coletivo. Acho que não existe ninguém a destacar aqui, fomos mesmo uma equipa forte coletivamente, ajudámo-nos muito umas às outras, e cada uma deu o seu melhor, a verdade é essa. Penso que todas estivemos bem, cada uma deu o seu melhor.»

Sobre a sexta final consecutiva do Benfica nesta competição: «Nós encaramos isto muito jogo a jogo, semana a semana. Como eu disse, esta tem sido uma época em crescendo, temos vindo a melhorar coisas que sabemos que podemos melhorar, e estar aqui nesta final é mais um sinal positivo para nós, mais um sinal de evolução, que era um dos objetivos. Agora vamos encarar o jogo de amanhã com tudo o que pudermos, com todas as armas que tivermos. Sabemos que é um bom adversário, mas também é bom para o nosso futsal que haja uma boa final e que seja bom para todos, a verdade é essa, mas estamos cá para tentar ganhar a taça, sem dúvida.»

Sobre se há contas a ajustar com o Nun’Álvares: «Não sei se podemos dizer isso. Acho que, como eu disse agora, é um sinal para o nosso futsal. É um sinal de evolução para o nosso futsal e também para a modalidade, acho que é bom que haja finais competitivas, finais equilibradas, faz parte. O Nun’Álvares tem um bom plantel, nós temos um bom plantel também, cada uma vai lutar com as suas armas e não há propriamente um sinal de vingança. Elas tiveram mérito naquilo que ganharam, e agora estamos aqui para ganhar tudo o que pudermos também.»

«Fizemos o nosso melhor, e só podemos estar orgulhosas»

Júnior em discurso direto

Sobre se as muitas baixas da equipa complicaram: «Certo. Deixe-me dar aqui só duas notas em primeiro lugar. Primeira, parabéns ao Benfica, que acaba por ser um justo vencedor, em segundo lugar, agradecer aos nossos adeptos por terem vindo aqui. Eles fizeram uma viagem de mais de 400 quilómetros, e foram incansáveis, por isso, aqui uma palavra de agradecimento.

Quanto ao jogo, é verdade. Nós temos quatro jogadoras fora que facilmente fariam parte da equipa titular e, quando assim é, torna-se mais difícil. Jogámos praticamente com cinco, seis atletas, só uma guarda-redes… era muito complicado, nós sabíamos disso. Tentámos tudo por tudo, acho que entrámos até bem no jogo, mas acabámos por sofrer dois golos e, no início da segunda parte, o primeiro golo [o terceiro do Benfica] é muito decisivo para nós, porque é quase um cair por terra as esperanças que ainda tínhamos. Fizemos o nosso melhor, e só podemos estar orgulhosas disso.»

Sobre se mereciam ter pelo menos marcado um golo, mas quando do outro lado está Ana Catarina tudo fica mais difícil: «Na segunda parte tem ali uma defesa impossível. Só mesmo a Ana Catarina para conseguir defendê-la. Sim, acho que um/dois golos, podíamos ter feito, não aconteceu. Acima de tudo, estamos extremamente orgulhosas daquilo que fizemos, muito, muito orgulhosas.»

Sobre os play-off, novamente com o Benfica pela frente, e se a equipa já poderá ter mais soluções: «Não, as lesões, infelizmente, são lesões de longa duração, por isso são estas que nós temos, são estas que vamos levar até ao fim. Para a semana é um novo jogo, a história pode ser diferente, podemos começar a ganhar, e isso faz toda a diferença em termos psicológicos, e vamos lá para lutar, e para tentar ganhar, como sempre.»