No penúltimo encontro da 18.ª jornada da Liga Portugal bwin, recheado de emoção até ao apito final, Portimonense e Vitória SC empataram 1x1 e não conseguiram quebrar os seus jejuns de vitórias.
Após a dura eliminação da Taça de Portugal, Paulo Sérgio apresentou um onze titular com algumas novidades: Samuel Portugal voltou à baliza, Filipe Relvas, Ewerton e Wilinton Aponzá foram apostas iniciais. Já do lado vimaranense, igualmente quatro caras novas no onze titular: Hélder Sá, Rochinha, Óscar Estupiñán.
Sem André André e André Almeida, a turma de Pepa assumiu algumas dificuldades em assumir o jogo, como tanto gosta. Cientes desse condicionalismo, os vitorianos foram inteligentes e deram estrategicamente a bola aos alvinegros.
Antes do descanso, o tento vimaranense voltou a estar perto de acontecer, no entanto Samuel Portugal voou para defender o disparo de Tomás Handel. Insatisfeito com o rumo dos acontecimentos, Paulo Sérgio aproveitou o intervalo para lançar em cena Carlinhos e Aylton Boa Morte.
Estas mudanças trouxeram uma lufada de ar fresco ao emblema algarvio, que se mostrou mais objetivo e dinâmico com bola, dominando as incidências. O timoneiro dos portimonenses voltou a mexer no xadrez, os minhotos foram recuando cada vez mais e, como se fazia prever, o empate surgiu.
Com este ponto somado, o Portimonense mantém o sétimo lugar, em igualdade pontual com o Estoril Praia (6.º), que tem menos uma partida. Já o Vitória SC segue no oitavo posto, no encalço dos alvinegros, com menos um ponto.
Num encontro emocionante, houve muitos aspetos positivos que merecem destaque. Samuel Portugal fez mais uma exibição de encher o olho e manteve sempre o Portimonense em cena, até ao apito final; as substituições de Paulo Sérgio foram decisivas para a recuperação alvinegra; Nélson da Luz esteve igualmente em plano de destaque, foi a melhor e mais esclarecida unidade vimaranense.
Com baixas relevantes no miolo, Pepa adotou uma estratégia que passava por dar iniciativa de jogo ao adversário, tentando tirar dividendos na transição. Esta filosofia foi bem sucedida, mas o Vitória SC acabou por se eclipsar no segundo tempo, reagindo apenas após ter sofrido o empate.
Exibição sóbria e coerente por parte da equipa de arbitragem liderada por Hugo Miguel. Num encontro sem casos polémicos, o juiz lisboeta manteve um critério firme e utilizou os cartões amarelos para controlar o decurso dos acontecimentos quando estes aqueceram.