Que bela montra para este '7'!

Começou com estrondo ao poste, acabou com estrondo no fundo das redes e uma vitória importante para os dragões. O colombiano foi sempre dos mais inconformados e deu imenso trabalho a Calabria, tanto através de movimentos interiores como exteriores. Está numa forma excecional e continua a mostrar qualidade para outros voos.

Parecia ser uma questão de tempo até Sérgio Oliveira voltar ao lugar que é seu e formar dupla com Uribe. Excelente com e sem bola, o internacional português acabou por ser dos elementos em maior evidência no meio-campo portista que engoliu, quase por completo, o do adversário.

Mais uma exibição acima da média de Uribe. É capaz de ser um dos mais subvalorizados e é, ao mesmo tempo, dos que mais trabalha em prol da equipa. Um gigante no meio-campo que recupera bolas, galga metros para a frente e para trás e ainda aparece, com alguma frequência, para tentar marcar.

Por muito que tenha desperdiçado e estado menos bem na definição, Taremi foi, indiscutivelmente, um dos mais influentes do FC Porto. Crucial na pressão, na manobra ofensiva e na criação frequente de situações de perigo, o iraniano teria o ouro caso tivesse picado o ponto. 

Regressou e regressou em grande! O congolês teve uma exibição certinha. Foi fortíssimo no desarme (chão e ar) e no posicionamento, não deu espaço para Giroud e Zlatan Ibrahimovic, dois oponentes poderosos, poderem desequilibrar. 

A exibição coletiva do AC Milan foi fraca, mas o dinamarquês mostrou uma faceta mais experiente, serena e, acima de tudo, mais lúcida em relação aos restantes colegas. Foi chamando à atenção dos companheiros em vários momentos e ainda realizou alguns cortes importantes. 
 

Retirando um corte crucial a um remate de Otávio, Tomori acabou por ter uma noite infeliz. Perdeu bolas, errou vários passes e timings de desarme e demonstrou muito nervosismo na primeira fase de construção, tendo sido pressionado e obrigado a bater bolas sem grande nexo.

Sem Brahim Díaz e Rebic, a escolha de Pioli recaiu em Rade Krunic como homem mais adiantado no meio-campo no habitual 4x2x3x1. O bósnio, sem rotinas nessa posição, não trouxe nada de positivo ao jogo dos italianos, perdendo bolas e revelando uma falta de criatividade normal num lugar que não é o seu (joga habitualmente mais atrás). Nem o físico nem a capacidade de remate fizeram a diferença.