Voto nulo em Portimão

Em dia de eleições autárquicas, houve clara abstenção ao golo em Portimão. O mesmo será dizermos que Portimonense e Vizela não conseguiram desfazer o nulo com que partiram para a 7.ª jornada da Liga Bwin, perfeitamente justificado por uma clara desinspiração dos dois conjuntos.

Que desacerto...

Se não teve oportunidade de acompanhar o encontro entre algarvios e vizelenses, seja no estádio ou através da transmissão televisiva, não é fácil encontrarmos palavras para descrever o espetáculo (ou falta dele, neste caso), sobretudo nos primeiros 45 minutos.

Praticamente nenhuma oportunidade flagrante de golo, exceção feita para um remate de Angulo, aos 28 minutos, para defesa incompleta de Charles, e pouco mais. Ou nada. Em suma, uma primeira parte muito desinteressante, contrastante com aquilo que Vizela e Portimonense já mostraram na presente edição do Campeonato, e jogada a um ritmo demasiado lento.

©Futebol Clube de Vizela

Entrou melhor o Vizela para a 2.ª parte, balançado pelo maliano Kévin Zohi, que à passagem da hora de jogo esteve muito perto de inaugurar o marcador. Não acertou no alvo, tal como Kiki, dois minutos volvidos, que viu o seu remate passar muito próximo do poste esquerdo da baliza à guarda de Samuel Portugal.

Perante este crescimento dos visitantes, Paulo Sérgio lançou quatro unidades de características ofensivas - Boa Morte, Luquinha, Renato Júnior e Fabrício -, e a equipa deu resposta positiva. Fabrício e Renato Júnior protagonizaram lances de golo, mas esbarraram em Charles, que não permitiu a vitória algarvia.

Contas feitas, um ponto fica em Portimão e outro segue até Vizela. Podia ser pior...