Os tempos são de dificuldade, mas esperança nos Barreiros. Apesar do 16º lugar que ocupa e de ter apenas mais três pontos que o último classificado (o Nacional com 21 pontos), Carlos Pereira reforçou, esta segunda-feira, ter total confiança na equipa maritimista e afirmou não ter dúvidas que o futuro da formação insular é na primeira liga, entre os grandes.
«Quando se está bem tudo flui e é mais fácil. Quando as coisas ficam menos bem, a parte psicológica enfraquece. Não significa que esse seja o meu caso, eu não estou nesse barco. Eu estou no barco contrário e acho que vou ter capacidade de o comandar a bom porto», começou por afirmar o presidente da equipa verde-rubro, em declarações prestadas após uma ação solidária do clube madeirense para com a Associação Portuguesa de Deficientes.
Admitindo que um dos objetivos inicialmente traçados para a temporada 2020/21 passavam por «atingir lugares europeus», o dirigente madeirense recusou atirar a toalha ao chão, garantindo que «tudo será feito pelos leões da Madeira para garantir a permanência».
Usando o encontro caseiro com o FC Porto (1x2) como espelho da época maritimista, Carlos Pereira admitiu que foi «um clique que estragou aquilo que poderia ser o alavancar para a conquista do primeiro objetivo, a manutenção», referindo-se à grande penalidade nos descontos que deu a vitória aos portistas.
Na próxima jornada o Marítimo recebe o Rio Ave, isto depois de ter perdido por duas bolas sem resposta no Jamor diante do Belenenses SAD.