Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta sexta-feira a antevisão à final da Taça da Liga com o Braga, equipa que venceu o troféu na época passada sob o comando do atual técnico dos leões.
O treinador expôs uma grande diferença entre aquilo que sentia à entrada para a final como técnico do Braga e aquilo que sente desta vez: «São momentos diferentes. Naquele momento tinha-me iniciado, era muito importante para mim como treinador vencer logo aquele título, pela pressão de vencer na última edição em casa. Agora estou no Sporting, a pressão é completamente diferente, o momento é diferente, tenho um grupo muito jovem, muito inexperiente nestas andanças. A experiência está mais no outro clube e não no clube grande, isso não é muito normal».
«Temos o peso de uma instituição muito forte, mas em termos de experiência do grupo ainda estamos aquém dessa história. Uma equipa muito jovem que chegou aqui, que tem muita ambição de ganhar este jogo, portanto não estou tão preocupado comigo como no ano passado, estou mais preocupado com os meus jogadores. Quero mais que eles ganhem do que eu. Acho que eles precisem, são muito trabalhadores, dão-me tudo até ao último minuto. A grande diferença é que no ano passado estava preocupado comigo pelo início da carreira, hoje estou preocupado com os meus jogadores, quero que eles ganhem e acho que essa é a grande diferença», explicou.
Amorim disse ainda não esperar muitas diferenças entre as equipas em comparação com o último confronto das formações, em Alvalade: «Não muitas. Duas equipas que agora já se conhecem melhor porque já se defrontaram, talvez alguma diferença nos centrais da equipa do Braga. Cá jogaram o Rolando e o Raúl, no último jogo jogaram o Tormena e o Carmo. Parece-me que aí poderá ser diferente, mas as ideias das equipas não têm mudado consoante os jogadores. Tem havido algumas alterações por Covid, castigos, fadiga... os treinadores têm mudado e as equipas têm continuado fortes. O que sei é que vai ser um jogo muito competitivo, como foi o de Alvalade».
O técnico falou ainda um pouco sobre a reviravolta tardia diante do FC Porto: «O mérito tem de ser dado aos jogadores, eles acreditam até ao último momento, até o árbitro apitar há jogo. Temos sempre o objetivo de vencer o jogo. São muito irreverentes. Não é nada trabalhado pela equipa técnica, se dependesse da equipa técnica marcávamos ao primeiro, ao segundo, ao terceiro minuto e despachávamos logo o assunto. Mérito aos jogadores, ao grupo, ao staff, pelo envolvimento que há na equipa e que ajuda a acreditar, mesmo nos momentos difíceis».
1-0 | ||
Pedro Porro 41' |