«Efeito Mota» continua a funcionar, mesmo sem... Mota

Durante a tarde soube-se que o guarda-redes Beto e José Mota tinham acusado positivo ao novo Coronavírus, e que por isso não iriam marcar presença no jogo com o Vilafranquense, que estava em atraso da 12.ª jornada da Segunda Liga. A verdade é que mesmo sem o técnico principal no banco, o Leixões voltou a vencer (2x0), somando três vitórias em três jogos desde a chegada do novo técnico.

Uma vitória que começou a ser construída aos 29 minutos, quando Nenê colocou a equipa da casa em vantagem. O experiente avançado brasileiro, de 37 anos, só teve de encostar para o fundo das redes, depois de um cruzamento rasteiro para a zona central da pequena área ter tirado o guarda-redes Tiago Martins da jogada.

Expulsão e «sentença» de Kiki

A tarefa dos visitantes de levar pontos de Matosinhos ficou seriamente comprometida aos 61 minutos, quando após uma entrada imprudente André Dias viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. Reduzida a dez unidades, a formação de João Tralhão ainda teve uma grande ocasião para empatar, mas o remate de Varela passou a centímetros do poste da baliza defendida por Stefanovic.

Aos 72 minutos, Kiki fechou definitivamente a contagem no Estádio do Mar, confirmando a terceira vitória consecutiva do Leixões sob o comando de José Mota. Três pontos que permitem ao emblema nortenho subir ao 10.º lugar, com 20 pontos; o Vilafranquense segue no 15.º posto, com 16 pontos.