Vamos ser precisos: 49,942 milhões de euros têm o destino dos cofres portistas. Pelo que tem sido feito em termos desportivos, este é o reflexo financeiro. E promete não ficar por aqui.
Os dragões conseguiram, somente pela entrada na Liga dos Campeões, praticamente 42 milhões de euros: 15,25M de valor fixo, mais o montante variável, relacionado com o ranking dos últimos 10 anos, que foi de 26,592M, por causa do nono lugar.
Depois disso, seguiram-se os prémios por vitória. Cada uma vale 2,7M, pelo que são já 8,1 milhões de euros nesta vertente. E ainda faltam dois jogos nesta fase de grupos, pelo que há a possibilidade de acrescentar 5,4M nestes prémios por desempenho na fase de grupos.
Mas há mais: praticamente só a matemática (pelo confronto direto com o Olympiacos, que ainda não está fechado) separa a equipa de Sérgio Conceição dos oitavos de final, etapa que, ao ser atingida, representa mais 9,5 milhões de euros para o bolo azul e branco.
Feitas as contas, com o que já está assegurado e a acreditar no apuramento, os portistas vão para praticamente 60 milhões de euros, verba bastante interessante e à qual ainda se vai juntar a do market pool, da qual os dragões vão receber os 100 por cento para clubes portugueses, depois da saída de cena do Benfica na 3.ª pré-eliminatória.
Recorde-se que 2018/19, época em que o FC Porto fez 16 pontos na fase de grupos e atingiu os quartos de final, foi a que mais rendeu a um clube português: 79 milhões de euros.